Desbotado

O relacionamento do Palmeiras com seus novos patrocinadores começou cercado de constrangimentos causados pela relação com a Adidas. No caso da Suvinil, num jogo o beque Gustavo foi a campo com o nome da fábrica estampado só em uma das mangas. No segundo tempo, o erro foi corrigido. E, contra o Guarani, as duas mangas do uniforme de Marcos estavam sem a estampa. Com a Fiat, houve demora na entrega dos modelos com a marca da montadora. E, até o último jogo, o uniforme de Luxemburgo não tinha o logo.

Descartável. Hélio Kohan, gerente de marketing esportivo da Adidas, diz que as aplicações nas camisas são feitas a cada jogo. Ele admite falha no caso de Gustavo, mas não sabe de erro com Marcos.

Correria. Em relação à Fiat, a Adidas diz que fez as entregas dentro dos prazos estipulados no contrato. Mas teve de correr porque o acordo foi fechado muito tarde, em dezembro do ano passado.

Eternidade. O contrato do Palmeiras com a Adidas dá um prazo de 120 dias para a empresa entregar as camisas com as marcas dos patrocinadores. Ou seja, um terço da duração do compromisso.

Ponta-cabeça. Freqüentadores da federação paulista zombam do troféu do interior oferecido pela entidade no Estadual. Por causa do bom desempenho dos pequenos até agora, sugerem a criação do título da capital.

Última valsa. Eurico Miranda assegura que Romário fará seu último jogo profissional com a camisa do Vasco. Será numa partida oficial antes de 30 de março, quando termina o contrato com o clube. Se discordar, o atacante terá de esperar ou pagar multa para jogar em outro time.

Cavalaria. A pedido de Robinho, o fisioterapeuta do São Paulo Luiz Rosan embarcou ontem para Madri. Vai cuidar da recuperação do atacante do Real Madrid, lesionado.

Protocolo. O clube espanhol fez um pedido formal ao São Paulo pelo empréstimo de Rosan. Da Espanha, o fisioterapeuta fará ligações para o CT e supervisionará o tratamento dos jogadores do clube.

Sob medida. A Record sugere ao Clube dos 13 que venda para ela um dia na semana, que não seja usado pela Globo, para jogos do Brasileiro. Seria uma forma de a entidade lucrar duas vezes com as partidas do Nacional.

Olé. A tese da Record é que a Globo não teria a preferência em caso de ofertas iguais pela nova data, pois seria um produto inexistente no contrato atual. O C13, entretanto, já descartou aceitar a idéia.

Entrave. Críticos de Leão acreditam que sua permanência no Santos impede acerto com a Traffic. É que a empresa trabalha com o agente Wagner Ribeiro, inimigo dele.

Inaugural. Segundo os mesmos conselheiros, a demissão de Leão seria brindada com a contratação de Fred.

Dividida

"De 17 reuniões do conselho, Aurélio Miguel faltou a 12. Como cobra transparência se não vai ao órgão em que ela está presente?"