São Paulo, domingo, 15 de março de 2009

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Fina define restrições aos maiôs "high-tech"

Espessura máxima de trajes passa a ser de um milímetro

DA REPORTAGEM LOCAL

A Fina (Federação Internacional de Natação) estabeleceu regras que limitem a ajuda dada aos atletas pelos maiôs "high-tech". Em encontro em Dubai, a entidade reviu seu regulamento, que será seguido no Mundial de Roma, em julho.
A partir de agora, a espessura máxima dos maiôs pode ser de um milímetro, o que irá restringir o efeito de flutuação para os atletas. A vestimenta não poderá cobrir o pescoço e ir além de ombros e tornozelos.
A nova regra também irá banir ajudas externas ao nadador, como eletroestimulação.
O debate sobre as mudanças dos trajes dos nadadores foi estimulado pelo lançamento do LZR Racer, pela Speedo, em fevereiro do ano passado.
O maiô, desenvolvido pela empresa em parceria com a Nasa (agência espacial americana), já auxiliou os atletas a quebrarem 108 recordes mundiais.
A polêmica em relação ao maiô "high-tech" ficou acirrada diante da oposição veemente de federações e atletas sem poder aquisitivo para bancar o traje. Para essas entidades, o maiô representaria uma espécie de "doping tecnológico".
"A Fina reafirma que continuará monitorando a evolução dos equipamentos esportivos com o objetivo de manter a integridade do esporte", afirmou a entidade, em comunicado.
Outra regra é que as empresas terão que pedir a aprovação de novos maiôs com antecedência de um ano antes de Mundiais e Olimpíadas.


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