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Fina define restrições aos maiôs "high-tech"
Espessura máxima de trajes
passa a ser de um milímetro
DA REPORTAGEM LOCAL
A Fina (Federação Internacional de Natação) estabeleceu
regras que limitem a ajuda dada
aos atletas pelos maiôs "high-tech". Em encontro em Dubai,
a entidade reviu seu regulamento, que será seguido no
Mundial de Roma, em julho.
A partir de agora, a espessura
máxima dos maiôs pode ser de
um milímetro, o que irá restringir o efeito de flutuação para os atletas. A vestimenta não
poderá cobrir o pescoço e ir
além de ombros e tornozelos.
A nova regra também irá banir ajudas externas ao nadador,
como eletroestimulação.
O debate sobre as mudanças
dos trajes dos nadadores foi estimulado pelo lançamento do
LZR Racer, pela Speedo, em fevereiro do ano passado.
O maiô, desenvolvido pela
empresa em parceria com a Nasa (agência espacial americana), já auxiliou os atletas a quebrarem 108 recordes mundiais.
A polêmica em relação ao
maiô "high-tech" ficou acirrada
diante da oposição veemente
de federações e atletas sem poder aquisitivo para bancar o
traje. Para essas entidades, o
maiô representaria uma espécie de "doping tecnológico".
"A Fina reafirma que continuará monitorando a evolução
dos equipamentos esportivos
com o objetivo de manter a integridade do esporte", afirmou
a entidade, em comunicado.
Outra regra é que as empresas terão que pedir a aprovação
de novos maiôs com antecedência de um ano antes de
Mundiais e Olimpíadas.
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