DO ENVIADO A FLORIANÓPOLIS

Gustavo Kuerten busca em Florianópolis a primeira vitória na turnê de despedida, mas é lógico que o adeus dos sonhos seria o quarto título de Roland Garros. "Daí poderia ser contra qualquer um", disse ele, ao anunciar a aposentadoria em janeiro.
Como atualmente o sonho é praticamente impossível, o brasileiro já disse que gostaria de disputar seu último jogo contra um amigo e citou o equatoriano Nicolas Lapentti e o espanhol Carlos Moyá.
Para outro tenista, também ex-número um, porém, o sonho de se retirar das quadras com título foi possível.
O americano Pete Sampras é considerado por muitos como o maior de todos os tempos e encerrou sua gloriosa carreira -com 64 títulos, sendo 14 de Grand Slam- com o troféu do Aberto dos EUA de 2002. Na final, bateu Andre Agassi.
"Vencer um rival como Andre em um torneio importante como o Aberto dos EUA parece um final escrito para um romance", afirmou Sampras após o feito.
Ele ainda poderia disputar mais alguns torneios no final daquele ano, mas preferiu ficar com o final dos sonhos.
Anos mais tarde, Agassi tentou repetir a façanha do compatriota, mas esbarrou no alemão Benjamin Becker e caiu na terceira rodada do Grand Slam americano.
O marido de Steffi Graf se aposentou em 2006 sem acrescentar, na temporada derradeira, nenhum troféu à sua coleção de 60. (FI)

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