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memória
Tenistas top se aposentaram e retornaram
DA REPORTAGEM LOCAL
"Um novo futuro se abre
e não vou voltar atrás nessa decisão [da aposentadoria]", disse Justine Henin.
A declaração deixa clara
a intenção da belga de não
voltar às quadras, mas a
história mostra que outros
tenistas, também ex-número um, mudaram de
idéia após a retirada.
O sueco Bjorn Borg se
aposentou no início dos
anos 80 como um dos
maiores do mundo e tentou voltar na década seguinte, sem sucesso.
No feminino, também
há outros exemplos.
A suíça Martina Hingis
passou 209 das 247 semanas de 1997 a 2001 na ponta do ranking. Em 2002,
com apenas 22 anos e lesões, deixou de competir.
Voltou às quadras em
2005, mas sem o mesmo
brilho. Conquistou alguns
títulos, mas foi flagrada no
antidoping e anunciou a
aposentadoria em 2007.
Dona de 167 títulos de
simples (18 de Grand
Slam) e de 331 semanas no
topo do ranking, Martina
Navratilova se aposentou
pela primeira vez em 1994.
Seis anos depois, ela voltou ao circuito para jogar
duplas e conquistou títulos importantes, inclusive
de Grand Slams. Após o
Aberto dos EUA em 2006,
Navratilova voltou a pendurar as raquetes.
No final do mesmo ano,
Lindsay Davenport não
fez uma despedida oficial,
mas deixou claro que estava deixando as quadras ao
anunciar que estava grávida do primeiro filho.
Voltou em setembro
passado, quando foi campeã em Bali, e atualmente
é a 27ª do ranking.
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