|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para brasileiros, estreia não tem peso significativo
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
Para a seleção brasileira, o
peso da estreia da Copa do
Mundo não é tão grande como para outras potências.
Sem perder no primeiro jogo de um Mundial desde
1934, quando foi batido pela
Espanha, o Brasil tem disparado o melhor aproveitamento nesse tipo de partida.
Foram 18 estreias até agora, com 14 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas
(a outra aconteceu no primeiro Mundial, em 1930), o que
significa um aproveitamento
de pouco mais de 81%, considerando a fórmula atual de
três pontos por triunfo.
O decantado nervosismo
do primeiro jogo não impede
que o Brasil seja até mais eficiente nessas partidas do que
nas Copas como um todo (registra aproveitamento geral
de 73% na competição).
A média de gols marcados
também é melhor nas estreias (2,27 por jogo contra
2,16 nas demais partidas).
Outras potências do futebol penam em seus confrontos de abertura nos Mundiais. O caso mais notório é o
da seleção francesa.
O time europeu, contando
o que aconteceu até a edição
de 2006, ganhou apenas 39%
dos pontos disputados, sempre levando em conta a regra
de três pontos por vitória.
Neste Mundial, novamente os franceses começaram
mal. Empataram sem gols
com o Uruguai, na sexta-feira, na Cidade do Cabo.
Pior foi em 2002. Então defendendo o título conquistado em 1998, a França perdeu
por 1 a 0 do Senegal na estreia e, sem ter feito nenhum
gol, foi eliminada na primeira fase da Copa Coreia/Japão.
Entre as principais seleções do planeta, a Itália é a
que mostra menor diferença
entre estreias e outros jogos
de Copas -sem contar o jogo
de ontem, contra o Paraguai,
a performance dos tetracampeões era de 65% nos dois casos.
(EAR, MF, PC E SR)
Texto Anterior: Para Robinho, time está preparado Próximo Texto: Paulo Vinicius Coelho: É você, Dunga! Índice
|