São Paulo, terça-feira, 15 de junho de 2010

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Para brasileiros, estreia não tem peso significativo

DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO

Para a seleção brasileira, o peso da estreia da Copa do Mundo não é tão grande como para outras potências.
Sem perder no primeiro jogo de um Mundial desde 1934, quando foi batido pela Espanha, o Brasil tem disparado o melhor aproveitamento nesse tipo de partida.
Foram 18 estreias até agora, com 14 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas (a outra aconteceu no primeiro Mundial, em 1930), o que significa um aproveitamento de pouco mais de 81%, considerando a fórmula atual de três pontos por triunfo.
O decantado nervosismo do primeiro jogo não impede que o Brasil seja até mais eficiente nessas partidas do que nas Copas como um todo (registra aproveitamento geral de 73% na competição).
A média de gols marcados também é melhor nas estreias (2,27 por jogo contra 2,16 nas demais partidas).
Outras potências do futebol penam em seus confrontos de abertura nos Mundiais. O caso mais notório é o da seleção francesa.
O time europeu, contando o que aconteceu até a edição de 2006, ganhou apenas 39% dos pontos disputados, sempre levando em conta a regra de três pontos por vitória.
Neste Mundial, novamente os franceses começaram mal. Empataram sem gols com o Uruguai, na sexta-feira, na Cidade do Cabo.
Pior foi em 2002. Então defendendo o título conquistado em 1998, a França perdeu por 1 a 0 do Senegal na estreia e, sem ter feito nenhum gol, foi eliminada na primeira fase da Copa Coreia/Japão.
Entre as principais seleções do planeta, a Itália é a que mostra menor diferença entre estreias e outros jogos de Copas -sem contar o jogo de ontem, contra o Paraguai, a performance dos tetracampeões era de 65% nos dois casos.
(EAR, MF, PC E SR)


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