São Paulo, domingo, 15 de julho de 2007

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Pratas da casa

No 1º dia de disputa por medalhas no Rio, Brasil bate na trave cinco vezes e se vê em 8º no quadro de premiações

DOS ENVIADOS AO RIO

No sábado dourado dos sonhos dos cartolas brasileiros, um dia de prata. Prata, alcance máximo dos atletas do país no primeiro dia de medalhas no Pan. Cinco pratas: maratona aquática, taekwondo, mountain bike, ginástica (duas).
Houve também dois bronzes. E o anfitrião fechou o dia em oitavo no quadro de premiações.
Na série de vice-conquistas do país, houve pratas e pratas.
Prata com sabor de frustração, mas celebrada, como a de Poliana Okamoto, a primeira do dia, na maratona aquática.
Incenssada pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos como a maior favorita ao primeiro ouro do Brasil, a nadadora viu até sua prova mudar de horário, em um acerto para que a profecia vingasse.
Prata surpreendente até para quem a colocou no peito, como a obtida por Rubens Valeriano no mountain bike. "Um quarto, quinto lugar estava ótimo."
Prata temperada com um quê de indignação. Derrotado por decisão dos juízes na final até 58 kg do taekwondo, Márcio Wenceslau revoltou-se com o resultado e com sua situação financeira. Disse que abandonará o esporte se não tiver renovado o Bolsa-Atleta, programa do governo federal que hoje é sua única fonte de receita.
Prata com sentimento de dever cumprido. Comandada por Diego Hypólito e Mosiah Rodrigues, a equipe masculina de ginástica artística bateu os EUA, mas ficou atrás da de Porto Rico. E, já no final do sábado, a equipe feminina de Daniele Hypólito e Daiane dos Santos assegurou uma prata resignada -o time americano dominou.
Mas o domingo é longo. E pode ser o domingo do triatlo, do taekwondo, da esgrima, do tiro... Pode ser, enfim, dourado.


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