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Dívida com impostos sobe desde 2005
RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde a edição da primeira
medida provisória sobre a
Timemania, em 2005, os
grandes clubes de futebol
continuaram a não pagar
parte dos impostos e receberam novas autuações fiscais.
Assim, a dívida fiscal dos times cresceu no período.
A partir de 2003, quando
houve as primeiras promessas do governo de fazer a loteria, já aumentaram os débitos com a União.
Maior devedor entre os
clubes, o Flamengo deixou
de pagar alguns impostos
desde o início do processo de
tramitação da loteria.
"Aconteceu. Tem coisas
atrasadas, tem coisas pagas.
Nossos advogados estão preparando os documentos para
fazer a confissão de dívida",
contou o presidente do clube, Márcio Braga.
Ao justificar a falta de pagamento de alguns impostos,
o cartola confessou que contava que eles fossem incluídos na loteria. Mas lembrou
que o clube terá de pagar à
vista os atrasados a partir de
setembro de 2006, data-limite da inclusão de dívidas.
De 2005 até o ano passado,
o débito fiscal do Flamengo
cresceu em R$ 15 milhões,
chegando a R$ 141 milhões.
No mesmo período, houve
aumento de R$ 4 milhões na
dívida do Grêmio -agora, é
de R$ 58 milhões. Mas não
foi por falta de pagamento,
segundo seus dirigentes.
"O Grêmio é, talvez, o único do clube do Brasil que começou a recolher 100% dos
impostos", contou o vice de
planejamento, Eduardo Antonini. "A maior parte não
pagou, isso é público."
Foi o caso do rival Internacional, cuja diretoria também admitiu que atrasou impostos. E informou que tem
pendências de 2004 e 2005.
Outro que viu suas obrigações fiscais crescerem em
2006 foi o Palmeiras. Já o
São Paulo sofreu uma notificação fiscal no final de 2005.
O clube contesta a cobrança
e espera não pagar nada. Outros casos de ações fiscais no
período aparecem nas contas
dos grandes clubes.
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