São Paulo, domingo, 15 de outubro de 2006

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memória

Tabela mudou com morte e máfia do apito

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o início dos pontos corridos no Brasileiro, em 2003, três motivos bem diferentes levaram asteriscos à tabela de classificação.
Primeiro, a moda no país foi a inscrição irregular de jogadores ou o não reconhecimento dos atletas no até então desconhecido BID (Boletim Informativo Diário).
No ano em que o Cruzeiro foi campeão com certa folga, Ponte Preta e Paysandu tiveram pontos perdidos por causa da situação de atletas (Roberto, no caso do time paulista, e Aldrovani, Borges Neto e Júnior Amorim, no caso da equipe paraense).
Corinthians, Fluminense, Internacional, Juventude, São Caetano e, curiosamente, a própria Ponte Preta lucraram pontos no tapetão.
No ano seguinte, um caso trágico e inusitado marcou o campeonato. O zagueiro Serginho, do São Caetano, morreu em meio ao confronto com o São Paulo no Morumbi. O tribunal entendeu então que o time do ABC falhou ao escalar um jogador sem condições físicas ideais e tirou 24 pontos da equipe.
Como o São Caetano fazia ótima campanha, mesmo com seu asterisco ficou na primeira divisão. Acabou o Nacional de 2004 com 53 pontos, em 18º lugar -perdeu vaga na Libertadores.
Em 2005, o escândalo do apito modificou a tabela tanto que o título teria ficado com o Inter, e não com o Corinthians, se o segundo não lucrasse quatro pontos em jogos que perdera.0 (RBU E RM)


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