Em 5º lugar no Brasileiro, time aposta na reta final

RENAN CACIOLI
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

O resultado tirou a equipe do grupo da Libertadores. Mas nem por isso os palmeirenses viram o empate de sábado, contra o Santos, de forma negativa.
"Faltam sete rodadas, estamos com o mesmo número de pontos do Grêmio, a um do Santos, e a dois do Cruzeiro. Acabaram os confrontos diretos entre os que estão na parte de cima [da tabela]", disse o técnico Caio Júnior.
O clube do Parque Antarctica foi ultrapassado pelo Grêmio que, apesar de ter os mesmos 51 pontos, conta com uma vitória a mais (15 a 14).
"A gente vive a pressão do resultado, mas é muito melhor estar disputando uma vaga na Libertadores que lutando contra o rebaixamento", avaliou o treinador palmeirense.
O time volta a campo no próximo sábado, em casa, quando recebe o Paraná.
"Tem muita coisa pela frente. É a reta final, onde as equipes estão buscando seus objetivos", avaliou o goleiro Diego.
Se o duelo de anteontem serviu para ratificar o bom momento vivido por Caio após o gol olímpico em Fábio Costa, ele também mostrou Valdivia mais apagado que o normal.
O técnico negou que a timidez incomum do jogador pudesse estar relacionada a um possível medo do atleta de ser caçado em campo a exemplo do ocorrido contra o Grêmio.
"Ele só não realizou um jogo no grande nível que fez contra o Grêmio. O campo da Vila é muito rápido, e ele foi muito marcado. Agora, todo mundo espera sempre uma grande atuação do Valdivia", justificou Caio Jr.
Sobre a substituição de Caio, no segundo tempo, o treinador alegou que o atleta estava muito cansado, "sem pernas" para agüentar o restante da partida. E voltou a elogiar o desempenho de seu pupilo.
"Ele [Caio] tem a bola parada muito forte. E conseguiu fazer um gol olímpico, que há muito tempo eu não via", afirmou.


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