São Paulo, segunda-feira, 15 de outubro de 2007

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Nuzman vai ao Hall, que CBV patrocina

Dirigente acaba de entrar para o salão do vôlei nos EUA

FABIO GRIJÓ
DA REPORTAGEM LOCAL

Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e manda-chuva do vôlei brasileiro por 21 anos, acabou de ser escolhido para entrar no Hall da Fama da modalidade. Dos 82 nomes que estão no salão, ele é o terceiro do país: os outros são o ex-jogador Bernard, vice olímpico em Los Angeles-1984, e Jacqueline, campeã no vôlei de praia dos Jogos de Atlanta-1996.
Ex-presidente da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) de 1975 a 1996, Nuzman foi escolhido na categoria líder. Além dele, outros 16 dirigentes integram o salão, com sede em Holyoke, no Estado norte-americano de Massachusetts.
No ano em que Nuzman foi agraciado com a honra, a entidade que ele comandou no Brasil se tornou uma das patrocinadoras do Hall da Fama.
"Recebemos apoio financeiro da USA Volleyball [a federação dos EUA] e, este ano, pela primeira vez, recebemos contribuição financeira da CBV", contou Jerry Fitzsimons, diretor-executivo do Hall da Fama, por telefone, à Folha, ao responder como é o patrocínio da confederação brasileira.
Ele disse ainda que as federações da Rússia e do Japão, também pela primeira vez, injetaram dinheiro na instituição.
No site do Hall da Fama, no campo "patrocínios", as quatro federações aparecem juntas sob o título "Sustaining Organization Sponsors" (patrocínios de sustentação da organização, em português).
Fitzsimons não quis divulgar quanto a CBV destinou. E negou que a eleição de Nuzman tenha a ver com o repasse de verba da entidade brasileira.
"Nosso comitê de seleção vê as nomeações de acordo com as qualificações dos votados. Não há um número estabelecido de quantas pessoas integram o Hall a cada ano."
O salão começou a escolher seus integrantes em 1985, ano em que o vôlei completou cem anos de existência. A modalidade surgiu na cidade do museu.
Composto basicamente por norte-americanos, o Hall, entre os estrangeiros, conta, na maioria, com japoneses e oriundos da ex-URSS.
A reportagem tentou contato com a CBV na sexta, após falar com o dirigente do Hall. Nenhum telefone atendeu. Tentou via e-mail, mas não obteve resposta até ontem à noite.


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