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Nuzman vai ao Hall, que CBV patrocina
Dirigente acaba de entrar para o salão do vôlei nos EUA
FABIO GRIJÓ
DA REPORTAGEM LOCAL
Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e manda-chuva
do vôlei brasileiro por 21 anos,
acabou de ser escolhido para
entrar no Hall da Fama da modalidade. Dos 82 nomes que estão no salão, ele é o terceiro do
país: os outros são o ex-jogador
Bernard, vice olímpico em Los
Angeles-1984, e Jacqueline,
campeã no vôlei de praia dos
Jogos de Atlanta-1996.
Ex-presidente da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei)
de 1975 a 1996, Nuzman foi escolhido na categoria líder. Além
dele, outros 16 dirigentes integram o salão, com sede em Holyoke, no Estado norte-americano de Massachusetts.
No ano em que Nuzman foi
agraciado com a honra, a entidade que ele comandou no Brasil se tornou uma das patrocinadoras do Hall da Fama.
"Recebemos apoio financeiro da USA Volleyball [a federação dos EUA] e, este ano, pela
primeira vez, recebemos contribuição financeira da CBV",
contou Jerry Fitzsimons, diretor-executivo do Hall da Fama,
por telefone, à Folha, ao responder como é o patrocínio da
confederação brasileira.
Ele disse ainda que as federações da Rússia e do Japão, também pela primeira vez, injetaram dinheiro na instituição.
No site do Hall da Fama, no
campo "patrocínios", as quatro
federações aparecem juntas
sob o título "Sustaining Organization Sponsors" (patrocínios de sustentação da organização, em português).
Fitzsimons não quis divulgar
quanto a CBV destinou. E negou que a eleição de Nuzman
tenha a ver com o repasse de
verba da entidade brasileira.
"Nosso comitê de seleção vê
as nomeações de acordo com as
qualificações dos votados. Não
há um número estabelecido de
quantas pessoas integram o
Hall a cada ano."
O salão começou a escolher
seus integrantes em 1985, ano
em que o vôlei completou cem
anos de existência. A modalidade surgiu na cidade do museu.
Composto basicamente por
norte-americanos, o Hall, entre os estrangeiros, conta, na
maioria, com japoneses e
oriundos da ex-URSS.
A reportagem tentou contato
com a CBV na sexta, após falar
com o dirigente do Hall. Nenhum telefone atendeu. Tentou via e-mail, mas não obteve
resposta até ontem à noite.
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