São Paulo, segunda-feira, 15 de outubro de 2007

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Talento raro, ela encanta desde os 16

DA REPORTAGEM LOCAL

Aos 16 anos, o mundo conheceu Marta pela primeira vez. A meia-atacante de canhota infernal mostrou já no Mundial sub-19, no Canadá, em 2002, um talento raro.
O Brasil ficou em um honroso quarto lugar, e homens de todas as partes começaram a ficar de boca aberta. Em 2003, veio a primeira Copa com a seleção brasileira principal.
Marta, com a camisa 10 de Pelé, parecia uma veterana aos 17 anos. Senhora do time e de sua modalidade, tão marginalizada no Brasil, ela fez o único gol do país nas quartas-de-final da Copa, contra a Suécia, país que eliminaria a seleção e que se tornaria a nova casa da alagoana.
Desde 2004, ela joga no sueco Umea. E desde esse ano é estrela olímpica. Foi medalha de prata em Atenas, em decisão contra os EUA que tirou lágrimas de muita gente (ela, mulher de fibra, chora bastante).
Ganhou dois ouros em Pan-Americanos, o último deles neste ano, no Rio, em um lotado Maracanã, templo do futebol que pouco vê craques hoje em dia.
Se no ano passado ganhou o prêmio da Fifa de melhor jogadora do mundo sem mal ter jogado pela seleção por falta de jogos, neste ano pinta como uma barbada na eleição da máxima entidade do futebol.
No Mundial da China, ela foi vice, melhor jogadora e artilheira, com sete gols (um uma obra-prima contra as americanas). Em campo, não há mulher melhor que Marta. (RBU)


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