MARIANA BASTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Se no início do Mundial de futsal o número de jogadores brasileiros já impressionava -13% dos inscritos nasceram no Brasil-, a reta final terá uma concentração ainda maior de atletas oriundos do país na luta pelo título.
No total, 33 brasileiros disputarão as semifinais, o que corresponde a 59% dos jogadores classificados para essa fase.
Há quatro anos, no Mundial de Taiwan, o percentual era menor, 45%.
Além dos 14 jogadores da seleção brasileira, há outros 19 naturalizados que defendem os outros três semifinalistas: Rússia, Itália e Espanha.
Enquanto a Itália conta com um time composto exclusivamente por brasileiros naturalizados, a Espanha possui três (Fernandão, Marcelo e Daniel Ibañes) e a Rússia, dois (Pula e Sirilo).
Os brasileiros foram responsáveis por 31,4% dos gols das duas primeiras fases do campeonato.
"A Fifa não está feliz com o assunto dos jogadores naturalizados. Após o Mundial, vamos estudar a situação, mas temos que respeitar o direito dos atletas com dupla cidadania jogarem", declarou Andreas Werz, chefe de comunicação da Fifa.
O pivô Fernandão, autor de três gols da Espanha na vitória de sobre o Paraguai por 4 a 1, ontem, não vê a presença maciça de brasileiros como fator negativo. "Hoje eu sou espanhol. não sou brasileiro", falou.


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