São Paulo, quinta-feira, 15 de outubro de 2009

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Dunga rechaça fama de time de contra-ataque

DO ENVIADO A CAMPO GRANDE

Após o empate contra a Venezuela, Dunga refutou a tese que seu time vive de contra- -ataques e relembrou uma frase famosa de Carlos Alberto Parreira para justificar o 0 a 0.
"Nós criamos chances, mas faltou o detalhe, que é o gol", afirmou o treinador, que ainda explicou o empate pelo fato de sua equipe não ter conseguido marcar o primeiro gol logo. "Aí você abre o time deles."
O treinador mostrou contrariedade quando ouviu que sua equipe sofre diante de times retrancados. "Nós não jogamos no contra-ataque. Jogamos como todos os outros times do mundo. Roubamos a bola e partimos para a frente", falou.
Ele foi irônico ao falar sobre a possibilidade de voltar a convocar jogadores que atuam no Brasil para os dois amistosos de novembro, quando o Nacional estará na reta final. "Já que vocês [imprensa] estão querendo, vou chamar alguns", disse o treinador. Antes do jogo, ele havia afirmado que não chamaria atletas dos times nacionais.
Dunga se gabou da previsão de que a Argentina venceria o Uruguai, mas falou que não seria hipócrita de ficar feliz com a classificação do maior rival.
"Você não vai querer que seu inimigo continue vivo", afirmou, citando a frase de um amigo: "Se o seu inimigo está com sede, dê sal a ele".
Dunga reclamou muito da arbitragem da partida de ontem, que, segundo ele, não deu dois pênaltis para seu time. (PC)


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