São Paulo, sábado, 15 de outubro de 2011 |
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DOPING Recordista no atletismo é flagrada em exame Simone Alves pode ser punida por até 6 anos DANIEL BRITO DE SÃO PAULO A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) confirmou ontem que a baiana Simone Alves da Silva, 26, testou positivo para a substância EPO (eritropoetina) em exame antidoping realizado em agosto, em São Paulo. O teste ocorreu no dia 3 de agosto, durante o Troféu Brasil de atletismo, quando a atleta quebrou o recorde brasileiro dos 10.000 m, com o tempo de 31min16s56. A marca anterior, 31 segundos acima, era de 1993 e pertencia a Carmem de Oliveira. Quatro dias depois, Simone disputou as Dez Milhas do Espírito Santo. Terminou em segundo lugar e embolsou R$ 8.000 de premiação. Simone era esperança do Brasil no Mundial de Daegu, na Coreia do Sul, de 27 de agosto a 4 de setembro. Mas, quando a Iaaf, a federação internacional de atletismo, anunciou que incluiria exames de sangue nos testes de dopagem, ela desistiu de participar sob a alegação de estar contundida. Em 2010, Simone foi suspensa por três meses pelo uso de oxilofrina, "substância específica" para a Iaaf. Por ser reincidente, pode pegar de quatro a seis anos de gancho. De acordo com a regra antidoping da Iaaf, todos os resultados da baiana devem ser anulados a partir da data do exame. A BM&F, equipe pela qual competia, anunciou o desligamento de Simone. O julgamento da atleta no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) ainda não tem data marcada. A Folha antecipara o doping de Simone 12 dias atrás. Texto Anterior: Antilhas Holandesas deixam de existir e atletas ficam órfãos Próximo Texto: Fome Índice | Comunicar Erros |
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