São Paulo, domingo, 15 de novembro de 2009

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA painelfc.folha@uol.com.br

Linha direta

A diretoria do São Paulo tenta tomar o empréstimo do BNDES de forma direta, sem ter de usar um agente repassador, como exige o banco estatal. O presidente Juvenal Juvêncio já teve reunião com executivos do BNDES em Brasília. Eles gostaram do que ouviram do dirigente: as receitas do Morumbi podem assegurar o empréstimo. O São Paulo calcula que, usando uma instituição privada para garantir a operação, que deve chegar a R$ 150 milhões, arcaria com juros de até 8,5%, somadas ainda às taxas cobradas pelo BNDES.



Triplo X. Para tomar dinheiro do BNDES, que não tem por hábito emprestar a clubes, o São Paulo precisa apresentar uma garantia três vezes superior ao empréstimo. Se for R$ 150 milhões, por exemplo, tem que garantir R$ 450 milhões.

Parceiro. Caso a negociação para tomar o empréstimo direto do BNDES não saia, o Bradesco pode ser o repassador para o dinheiro de parte da reforma do Morumbi.

Rocky. A oposição palmeirense diz que, enfim, descobriu o motivo de o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo ter inaugurado uma academia de boxe no clube. Brincam que ela servirá de treinamento para bater em árbitros.

Preocupação. Aliados de Belluzzo temem que o Ministério Público abra procedimento contra o dirigente por incitação à violência após declaração do presidente da Mancha Alviverde de que "é igual a Belluzzo" ao defender a agressão a jogadores.

Perdeu. Na CBF, houve comentário sobre o cancelamento da viagem de Belluzzo com a seleção. A impressão foi a de que ele perdeu a chance de melhorar sua imagem com Ricardo Teixeira.

Novo sonho. A diretoria do Corinthians sonha em repatriar o meia Douglas. O jogador, vendido neste ano, tem achado difícil a adaptação nos Emirados Árabes e seria o antídoto para o fracasso na negociação com Riquelme.

Abre a torneira. A situação santista conseguiu aprovar no conselho do clube o orçamento para 2010 e suplementação de R$ 10 milhões. Só houve três votos contra.

Intimidação. Como a votação foi aberta, os opositores alegam que muitos tiveram medo de represálias e não manifestaram seu desejo.

Lobby da cesta. A ex-jogadora Hortência, agora cartola da CBB, anda frequentando Brasília. Disse que os dirigentes têm se esforçado para montar uma bancada do basquete. "Precisamos de gente para nos proteger e nos ajudar com lei de incentivo e patrocinadores", disse.

Casa. Emissários da Campos Meta cumprem agenda na cidade de encontros com empresas brasileiras e procuram local para a coletiva de imprensa da equipe que estreará com Bruno Senna na F-1.
Colaboraram FÁBIO SEIXAS, editor-adjunto de Esporte, e MARIANA LAJOLO, da Reportagem Local

Dividida

"Nós estamos pagando um preço alto pelo tricampeonato. Em 30 jogos, tivemos só um pênalti, e agora mais essa"

De MARCO AURÉLIO CUNHA superintendente são-paulino, sobre a perda de mando de campo do time na última rodada do Brasileiro



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