DA REPORTAGEM LOCAL

Há 12 dias, o médico do Palmeiras, Rubens Sampaio, afirmou em entrevista coletiva: "Todos estarão prontos para a partida contra o Grêmio".
"Todos", no caso, eram os jogadores Cleiton Xavier, Maurício Ramos, Pierre e Edmilson, jogadores que estavam lesionados nas últimas semanas.
Mas, na próxima quarta, quando o Palmeiras enfrentar o Grêmio no estádio Olímpico, os dois primeiros estarão fora. Isso porque a data do jogo foi alterada. Inicialmente marcada para o dia 21 (sábado), a partida foi antecipada para o dia 18.
Mais uma vez a mando da TV Globo, que tem os direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez com a concordância dos dirigentes dos dois clubes envolvidos.
"Se o jogo fosse mantido para o final de semana, o Cleiton Xavier poderia jogar e talvez houvesse alguma chance para o Maurício", disse Otávio Vilhena, outro médico do clube.
Cleiton Xavier se machucou na derrota para o Santo André (2 a 0), no dia 22 de outubro -teve uma lesão na coxa direita. Desde então, o Palmeiras venceu o Goiás, perdeu para o Fluminense e empatou com Corinthians e Sport.
O mau futebol apresentado pelo time nessas partidas gerou pesadas críticas da diretoria.
Sem o camisa 10, o Palmeiras usa como única arma no ataque os cruzamentos na área. "O time faz ligação direta porque o único meia que nós temos é o Diego Souza, e ele joga quase como atacante", disse Muricy.
A nova ausência de Cleiton Xavier -que provavelmente volta ao time contra o Atlético-MG, na penúltima rodada- deve obrigar Muricy a escalar Deivyd Sacconi contra o Grêmio. Entre os reservas do elenco palmeirense, o camisa 26 é o jogador com características mais parecidas aos do titular.
"Não vou me comparar ao Cleiton, o técnico é quem decide e não quero opinar, mas estou pronto para jogar. Toda vez que entro, eu mudo a cara do time", afirmou o jogador.


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