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Anos ímpares
favorecem mais
as novidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Os anos ímpares não contam com grandes competições de seleções e, por isso,
contribuem mais para surpresas nas eleições de melhor jogador do mundo.
Em 2001, por exemplo, o
vencedor foi o português Figo. Devido à sua nacionalidade (Portugal não está entre as maiores potências do
futebol), muitos duvidavam
que ele ganharia o prêmio
um dia. Mas, em 1995, um liberiano foi coroado: Weah.
Em 1999, o brasileiro Rivaldo, jogador talentoso que
nunca gozou de grande marketing e que é contestado
por alguns críticos, teve seu
ano de glória na Fifa.
Nos anos de Copa (pares),
sempre um jogador que foi
campeão e que brilhou no
Mundial foi vencedor -Romário, Zidane e Ronaldo levaram o troféu em 1994, 1998
e 2002, respectivamente.
Nos anos de Eurocopa (pares também), normalmente
o vitorioso é um jogador europeu. Van Basten e Zidane
faturaram em 1992 e 2000.
Ronaldo conseguiu quebrar essa tendência em 1996
quando a Eurocopa na Inglaterra não empolgou tanto
e ele viveu um momento
mágico no Barcelona.
Todos os vencedores da
eleição da Fifa atuavam na
Europa e em clubes de ponta
quando ganharam seus prêmios. Caso Ronaldo ou Zidane vençam neste ano, será
a terceira vez seguida que o
melhor do mundo joga no
Real Madrid, por exemplo.
Já se Henry vencer, será a
primeira vez que um atleta
que não atua na Espanha ou
na Itália conquista o título
oferecido pela Fifa. Também
será a confirmação da França como o maior rival do
Brasil na produção de melhores do mundo -são cinco vitórias brasileiras e duas
francesas até hoje.
(RBU)
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