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São Paulo, segunda-feira, 15 de dezembro de 2003

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Anos ímpares favorecem mais as novidades

DA REPORTAGEM LOCAL

Os anos ímpares não contam com grandes competições de seleções e, por isso, contribuem mais para surpresas nas eleições de melhor jogador do mundo.
Em 2001, por exemplo, o vencedor foi o português Figo. Devido à sua nacionalidade (Portugal não está entre as maiores potências do futebol), muitos duvidavam que ele ganharia o prêmio um dia. Mas, em 1995, um liberiano foi coroado: Weah.
Em 1999, o brasileiro Rivaldo, jogador talentoso que nunca gozou de grande marketing e que é contestado por alguns críticos, teve seu ano de glória na Fifa.
Nos anos de Copa (pares), sempre um jogador que foi campeão e que brilhou no Mundial foi vencedor -Romário, Zidane e Ronaldo levaram o troféu em 1994, 1998 e 2002, respectivamente.
Nos anos de Eurocopa (pares também), normalmente o vitorioso é um jogador europeu. Van Basten e Zidane faturaram em 1992 e 2000.
Ronaldo conseguiu quebrar essa tendência em 1996 quando a Eurocopa na Inglaterra não empolgou tanto e ele viveu um momento mágico no Barcelona.
Todos os vencedores da eleição da Fifa atuavam na Europa e em clubes de ponta quando ganharam seus prêmios. Caso Ronaldo ou Zidane vençam neste ano, será a terceira vez seguida que o melhor do mundo joga no Real Madrid, por exemplo.
Já se Henry vencer, será a primeira vez que um atleta que não atua na Espanha ou na Itália conquista o título oferecido pela Fifa. Também será a confirmação da França como o maior rival do Brasil na produção de melhores do mundo -são cinco vitórias brasileiras e duas francesas até hoje. (RBU)


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