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Fifa abre luta contra "excesso de dinheiro"
DA REPORTAGEM LOCAL
Presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter abriu ontem uma
cruzada contra o que chama de
"concentração de poder no futebol". Para ele, o excesso de dinheiro de determinados clubes pode
enfraquecer e deixar monótonos
campeonatos locais.
"É fato que em algumas ligas os
mais ricos ficam mais ricos, e os
pobres ficam mais pobres. Isto
não é futebol", falou o presidente,
que está no Japão acompanhando
os jogos do Mundial de Clubes.
Para Blatter, uma das soluções
para o problema é a adoção de um
limite mínimo de jogadores do
país que sedia o clube. "Algumas
federações e ligas deveriam limitar a entrada de atletas estrangeiros. O ideal seria ter seis jogadores
do próprio país, podendo contar
com cinco atletas de fora."
O presidente da entidade quer
mostrar suas propostas para autoridades da União Européia.
Atual campeão da Ásia, o Al Ittihad não pôde utilizar quatro estrangeiros (três brasileiros) no
Mundial porque, segundo a Fifa,
os atletas foram inscritos fora do
prazo legal da federação saudita.
O francês Lyon e o inglês Chelsea, times que têm larga vantagem
na liderança de seus nacionais,
usaram, por exemplo, seis estrangeiros no time titular que entrou
em campo na última rodada.
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