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Sul-africanos seguem com 2010 em alta
DA REPORTAGEM LOCAL
Greves e atrasos nas
obras de construção dos
estádios, orçamentos estourados e disputas comerciais com a Fifa.
Não faltam problemas
para a África do Sul organizar a Copa de 2010. Mas
os habitantes do primeiro
país do mais pobre dos
continentes a abrigar a
competição são só empolgação com ela.
Desde 2005, o HSRC, a
sigla em inglês para o conselho de pesquisas humanas e científicas (um dos
mais importantes centros
de levantamentos da África do Sul), faz pesquisa
anual, com mais de 3 mil
entrevistados, sobre a opinião dos sul-africanos sobre o próximo Mundial.
E a sucessão de problemas na organização do
torneio não abala o otimismo da população do país.
No último levantamento, 80% dos sul-africanos
entrevistados disseram
que o país estará pronto
para a disputa daqui a menos de dois anos, contra
82% dos pesquisados em
2005 e 72% em 2006.
A percepção que a competição trará benefícios
econômicos até aumentou. Na primeira pesquisa
feita pelo HSRC, 62% dos
sul-africanos acreditavam
que o Mundial traria mais
empregos e empurraria o
PIB do país. Na mais recente pesquisa, esse número saltou para 74%.
A idéia de que o primeiro Mundial africano deixará um legado para as próximas gerações também
ganha força. No mais recente levantamento do
HSRC, 50% dos sul-africanos afirmaram que a competição vai produzir benefícios de "longo prazo" e
41% de "curto". Em 2005,
essa disputa era mais equilibrada -47% contra 44%.
Os pontos negativos que
o Mundial pode trazer são
apontados por um número bem menor de sul-africanos. Só 27% dos entrevistados na última pesquisa disseram que o crime,
um dos principais problemas do país, pode aumentar por causa do Mundial.
O levantamento aponta
que 30% dos sul-africanos
temem aumento de preços
antes da bola rolar em virtude da Copa, que terá como aquecimento, em junho próximo, a Copa das
Confederações.
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