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Anúncio é ducha fria na aliança Pelé-Teixeira
DA REPORTAGEM LOCAL
A decisão anunciada ontem pela Fifa caiu como uma ducha de
água fria no acordo firmado esta
semana entre o presidente da
CBF, Ricardo Teixeira, e Pelé.
Após a frustrada candidatura
brasileira à sede da Copa de 2006
-a Alemanha foi a vencedora-,
Teixeira apostava todas as fichas
na campanha para 2010.
As esperanças foram reforçadas
após as pazes com Pelé, já que o
ex-jogador, uma celebridade em
todo o mundo, deixou de apoiar a
pretensão da CBF desde que rompeu com Teixeira, em 1993.
Mais do que não se envolver na
campanha a 2006, Pelé deu declarações desaprovando uma candidatura coordenada pela CBF.
Na terça-feira, durante o evento
em que lançou junto com Teixeira
um pacote de medidas para o futebol brasileiro, o ex-jogador mudou o discurso, afirmando estar
disposto a ajudar a trazer o Mundial de 2010 para o Brasil.
O mandato de Ricardo Teixeira
na presidência da CBF acaba em
2003, mas, além da possibilidade
de o dirigente tentar de novo a
reeleição, os próximos dois anos
seriam decisivos para formular a
proposta brasileira para 2010.
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