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São Paulo, domingo, 16 de março de 2003

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PAINEL F.C.

Tudo por dinheiro
Enquanto os atletas dizem valorizar o Estadual por causa da rivalidade, na cúpula do Corinthians o pensamento é outro: vencer o São Paulo significará um prêmio extra de R$ 600 mil, gratificação dada pela Federação Paulista ao campeão.

A vida é dura
O valor do "bicho" pode parecer pequeno para receber tamanha atenção do Corinthians. Mas, com a crise atual, significa fechar o mês no vermelho ou no azul. Ainda mais quando se deve R$ 2,4 milhões à CBF.

Tempo ao tempo
O corintiano Roque Citadini saiu-se com esta ao explicar por que o clube demorou quatro dias para se manifestar sobre a vantagem dada por Farah ao São Paulo: "É como diz aquele provérbio chinês. Para atravessar o rio, só tire o sapato na beira. Se não, você machuca o pé."

Jogo de cena
No Morumbi, ninguém acredita que o Corinthians conseguirá fazer valer o que está no regulamento. Para dirigentes são-paulinos, a iniciativa de Citadini é mais uma satisfação à torcida que qualquer outra coisa.

Pergunta que não cala
Nenhum cartola fala abertamente, mas todos no Corinthians questionam por que Farah, que se licenciou por iniciativa própria, segue mandando na FPF e dando ordens pela TV.

Uma mão lava a outra
O São Paulo resolveu ajudar o programa Fome Zero e o governo Lula. Mas espera ver seu projeto de construção da nova sede sociocultural incluído entre os beneficiados pela Lei Rouanet.

Estranho no ninho
Marcelo Portugal Gouvêa presidirá a comissão de dirigentes que estudará a reformulação do estatuto do Clube dos 13. O são-paulino defende a criação imediata da Liga Nacional. E a perda de importância da entidade que será alvo de seu estudo.

Sinal vermelho
A Série B corre risco de não começar em 4 de abril. Quem faz a ameaça é o presidente da Futebol Brasil Associados, Peter Silva. O motivo: a três semanas do início do torneio, que unirá Palmeiras, Bota e Lusa, a segunda divisão ainda não angariou um centavo para sair do papel.

TV x TV
A direção da FBA diz que todos os outros contratos que tem, como o da Penalty e o de transporte aéreo, dependem da TV. A entidade e o SBT já haviam chegado a um acordo. Mas uma ofensiva da Sportv ameaça a assinatura do contrato. A empresa das Organizações Globo afirma que não abre mão de ter o Palmeiras. O SBT também não.

Pires na mão
Para tentar solucionar o caso, a FBA agendará reunião com Ricardo Teixeira. Vai cobrar promessa feita pelo presidente da CBF de ajudar a Série B com R$ 10 mi. Foi o preço para que os clubes da segunda divisão apoiassem o novo calendário.

Segunda opção
O Brasil enfrentará o México em 30 de abril. A partida foi agendada para substituir o amistoso contra os EUA, cancelado por causa da iminência da invasão ao Iraque. O jogo será explorado pela AmBev.

Na última hora
A CBF ainda não desistiu de fazer o time jogar em 1º de abril, três dias depois do duelo com Portugal. Estuda convites de outras seleções européias.

Nas mãos dos clubes
Representante do PFL, o deputado Rodrigo Maia (RJ) diz que o PT faz, no caso da MP79, o jogo dos dirigentes de clubes, como Eurico Miranda, que não quer ver o Vasco como empresa. E vai mais longe: afirma que trancar a pauta só interessa ao partido do governo, que não teria propostas para o país.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Durval Colossi, diretor financeiro do Palmeiras, sobre a crise do futebol no país:
- Faz sete anos que não aumentamos o ingresso. Nem por isso o público aumenta. Temos que fazer malabarismos para manter nossos compromissos.

CONTRA-ATAQUE

Pérola na entrevista

Depois que começou a namorar Athina Onassis, a vida de Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, mudou muito.
Ao dar uma entrevista coletiva em São Paulo, durante visita da neta de Aristóteles Onassis ao Brasil, surpreendeu-se ao ver o número de jornalistas presentes.
Só que nem todos estavam interessados no que Doda teria a dizer sobre hipismo. Mesmo assim, foi isso -e não fofocas sobre a vida amorosa do brasileiro- o que tiveram que ouvir a maior parte do tempo.
Quando o ginete contou que o Brasil tinha ótimos cavaleiros e poderia formar uma excelente equipe para o Pan, uma jornalista que não trabalhava com esporte ficou surpresa e perguntou para uma colega:
- Como assim formar uma equipe? Não é uma pessoa só por cavalo?


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