São Paulo, domingo, 16 de março de 2008

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"Prato feito" é recordação bizarra de Kiev

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 2003, jogar na Ucrânia parecia a Kléber ainda mais assustador do que hoje em dia, quando clubes como o Dínamo de Kiev e o Shakhtar Donetsk não são mais tão estranhos no cenário europeu.
Mesmo assim, o atacante aprovou sua experiência na capital da Ucrânia.
"Foi uma boa experiência. Tirando o primeiro ano, quando tive muitas dificuldades com a comida, o clima e o estilo de jogo deles. Depois, comecei a jogar e a ganhar títulos", diz o palmeirense.
Quando a saudade do Brasil quase o fez desistir e voltar, o pai, José, segurou a barra para o filho. "Dizia para ele agüentar mais um pouco", conta José, que tem outros três filhos.
Da passagem pelo Leste Europeu, Kléber trouxe, também, algumas das histórias mais esquisitas que ele vivenciou no futebol.
O mais bizarro, segundo ele, era quando o Dínamo jogava fora de casa. Um dia antes da partida, cada atleta era indagado sobre qual comida gostaria de ter na mesa no dia do jogo. E levavam a refeição pronta.
"Eles não deixavam a gente comer no hotel porque eles são totalmente neuróticos com essa história de envenenamento."
Em 2004, primeiro ano de Kléber no país, o então candidato presidencial da oposição, Viktor Yushchenko, foi envenenado por dioxina, o que desfigurou seu rosto.
A falta de intimidade com o transporte ferroviário, comum na Europa, também o surpreendeu. "Fui para um jogo de trem por causa de uma nevasca. Imagina o time todo pegando o trem. Era meio estranho", conta. (RC)


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