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retrocesso
Palmeiras retorna para o sufoco
Com um a mais no 2º tempo, time não consegue bater Sport e fica de novo por um fio na Libertadores
Palmeiras 1
Sport 1
Ricardo Nogueira/Folha Imagem
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O atacante Keirrison, que marcou de pênalti o gol do Palmeiras |
RENAN CACIOLI
GIULLIANA BIANCONI
DA REPORTAGEM LOCAL
Incentivo maciço da torcida,
um homem a mais durante todo o segundo tempo, pênalti
inexistente assinalado a seu favor. O Palmeiras teve tudo para
vencer o Sport no Parque Antarctica. Porém só conseguiu
um ponto e se complicou na luta por uma vaga à próxima fase
da Taça Libertadores.
O resultado seria mais catastrófico ainda não fosse o equilíbrio do Grupo 1 da competição,
que agora tem Colo Colo e
Sport, com sete pontos, e Palmeiras e LDU, com quatro.
"Foi um péssimo resultado,
mas nada está acabado ainda.
Vamos enfrentar a LDU e depois faremos um jogo de vida
ou morte contra o Colo Colo",
afirmou o volante Pierre.
A tendência, caso o time paulista consiga vencer os equatorianos na próxima terça-feira,
novamente em casa, é que a decisão de uma das vagas fique
para o confronto diante dos
chilenos, dia 29, em Santiago.
"Libertadores todo mundo
sabe que é difícil, mas vamos lutar até o fim", disse, cabisbaixo,
o meia Cleiton Xavier.
Por outro lado, o Sport se
manteve na vice-liderança e
conseguiu, em parte, amenizar
a derrota da semana passada,
na Ilha do Retiro, frente ao próprio Palmeiras (2 a 0).
"Conseguimos um grande resultado que foi esse empate
aqui. Estamos no caminho certo", celebrou o goleiro Magrão.
Boa parte do ânimo que o
Palmeiras adquirira após a vitória no Recife serviu para levar
mais de 22 mil pagantes a empurrarem o time desde o início.
Com a ajuda do árbitro uruguaio Roberto Silvera, que assinalou erroneamente um toque
de mão do zagueiro César dentro da grande área do Sport -a
bola chutada por Armero bateu
em sua barriga-, o atacante
Keirrison marcou seu sexto gol
no campeonato, o 19º no ano.
Com a vantagem no placar
logo aos 15min de partida, o
Palmeiras pôde tocar a bola
mais tranquilamente, sem permitir que o adversário assustasse nos contragolpes.
Aos 34min, os anfitriões poderiam ter ampliado o resultado se a arbitragem não tivesse
interrompido um lance legal
pelo lado esquerdo do ataque
que terminou em gol.
Certos de que o duelo se encaminharia para o intervalo
com o 1 a 0 a seu favor, os palmeirenses tiveram azar na bola
alçada em sua área já nos acréscimos. Na dividida entre Durval e Edmilson pelo chão, a bola
espirrou para o lado e ficou limpa nos pés do atacante Wilson,
que bateu firme para empatar.
Na comemoração, o ex-centroavante do Corinthians ergueu sua camisa e foi advertido
pela segunda vez com o cartão
amarelo, sendo expulso.
Com um homem a mais em
campo para a parte final do
confronto, o Palmeiras sentiu a
pressão e passou a atacar de
maneira desorganizada.
Sem Edmilson, que saiu lesionado no início da etapa final,
o técnico Vanderlei Luxemburgo colocou Evandro, Ortigoza e
Marquinhos para empurrar
ainda mais o oponente para o
seu campo de defesa.
Na melhor oportunidade do
segundo tempo, que veio só aos
43min, Diego Souza recebeu o
cruzamento de Armero completamente sozinho na pequena área. A cabeçada foi para fora, para desespero do jogador.
"Jogamos contra um adversário difícil, que marcou muito
bem", lamentou Luxemburgo.
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