São Paulo, quinta-feira, 16 de abril de 2009

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retrocesso

Palmeiras retorna para o sufoco

Com um a mais no 2º tempo, time não consegue bater Sport e fica de novo por um fio na Libertadores

Palmeiras 1
Sport 1


Ricardo Nogueira/Folha Imagem
O atacante Keirrison, que marcou de pênalti o gol do Palmeiras


RENAN CACIOLI
GIULLIANA BIANCONI
DA REPORTAGEM LOCAL

Incentivo maciço da torcida, um homem a mais durante todo o segundo tempo, pênalti inexistente assinalado a seu favor. O Palmeiras teve tudo para vencer o Sport no Parque Antarctica. Porém só conseguiu um ponto e se complicou na luta por uma vaga à próxima fase da Taça Libertadores.
O resultado seria mais catastrófico ainda não fosse o equilíbrio do Grupo 1 da competição, que agora tem Colo Colo e Sport, com sete pontos, e Palmeiras e LDU, com quatro.
"Foi um péssimo resultado, mas nada está acabado ainda. Vamos enfrentar a LDU e depois faremos um jogo de vida ou morte contra o Colo Colo", afirmou o volante Pierre.
A tendência, caso o time paulista consiga vencer os equatorianos na próxima terça-feira, novamente em casa, é que a decisão de uma das vagas fique para o confronto diante dos chilenos, dia 29, em Santiago.
"Libertadores todo mundo sabe que é difícil, mas vamos lutar até o fim", disse, cabisbaixo, o meia Cleiton Xavier.
Por outro lado, o Sport se manteve na vice-liderança e conseguiu, em parte, amenizar a derrota da semana passada, na Ilha do Retiro, frente ao próprio Palmeiras (2 a 0).
"Conseguimos um grande resultado que foi esse empate aqui. Estamos no caminho certo", celebrou o goleiro Magrão.
Boa parte do ânimo que o Palmeiras adquirira após a vitória no Recife serviu para levar mais de 22 mil pagantes a empurrarem o time desde o início.
Com a ajuda do árbitro uruguaio Roberto Silvera, que assinalou erroneamente um toque de mão do zagueiro César dentro da grande área do Sport -a bola chutada por Armero bateu em sua barriga-, o atacante Keirrison marcou seu sexto gol no campeonato, o 19º no ano.
Com a vantagem no placar logo aos 15min de partida, o Palmeiras pôde tocar a bola mais tranquilamente, sem permitir que o adversário assustasse nos contragolpes.
Aos 34min, os anfitriões poderiam ter ampliado o resultado se a arbitragem não tivesse interrompido um lance legal pelo lado esquerdo do ataque que terminou em gol.
Certos de que o duelo se encaminharia para o intervalo com o 1 a 0 a seu favor, os palmeirenses tiveram azar na bola alçada em sua área já nos acréscimos. Na dividida entre Durval e Edmilson pelo chão, a bola espirrou para o lado e ficou limpa nos pés do atacante Wilson, que bateu firme para empatar.
Na comemoração, o ex-centroavante do Corinthians ergueu sua camisa e foi advertido pela segunda vez com o cartão amarelo, sendo expulso.
Com um homem a mais em campo para a parte final do confronto, o Palmeiras sentiu a pressão e passou a atacar de maneira desorganizada.
Sem Edmilson, que saiu lesionado no início da etapa final, o técnico Vanderlei Luxemburgo colocou Evandro, Ortigoza e Marquinhos para empurrar ainda mais o oponente para o seu campo de defesa.
Na melhor oportunidade do segundo tempo, que veio só aos 43min, Diego Souza recebeu o cruzamento de Armero completamente sozinho na pequena área. A cabeçada foi para fora, para desespero do jogador.
"Jogamos contra um adversário difícil, que marcou muito bem", lamentou Luxemburgo.


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