São Paulo, sexta, 16 de abril de 1999

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Fracassa a parceria do banco Icatu com o futebol corintiano

da Reportagem Local

O banco Icatu descartou de vez qualquer acordo de parceria com o futebol do Corinthians.
A informação, dada pelo próprio banco, significa o fim de uma negociação que se arrastava desde o ano passado, quando foi até assinado um contrato de opção.
O projeto inicial previa um acordo no qual o Corinthians receberia R$ 26 milhões em dois anos. Uma nova empresa, controlada pelo Icatu, ficaria com todas as rendas do departamento de futebol.
O contrato, que deveria ter sido assinado em janeiro, não o foi porque o Corinthians exigiu mudanças em suas cláusulas -entre elas o aumento de cerca de R$ 10 milhões no valor a receber.
As partes continuaram negociando informalmente, e novas bases foram apresentadas para o acordo. Mas o Corinthians não se satisfez com a última proposta do Icatu -e o banco a considerou a melhor que poderia fazer.
O clube paulista contava com o negócio para se recuperar de seus problemas financeiros -uma auditoria feito pelo Icatu encontrou dívidas no valor de R$ 15 milhões.
² Time
A equipe corintiana está na Bolívia, onde anteontem empatou com o Jorge Wilstermann em 1 a 1, no jogo de ida das oitavas-de-final da Libertadores. "Pelas circunstâncias, foi um bom resultado", disse o técnico Evaristo de Macedo.
O treinador afirmou que pretende escalar o time titular na partida contra o Guarani, no domingo, pelo Paulista. "Nosso problema (cansaço) ocorre quando jogamos na sexta e no domingo. Agora, não. Estamos descansando aqui", disse.
Segundo o médico do time, Joaquim Grava, não há problemas físicos no grupo: o meia Ricardinho, que tinha sinusite, o lateral-direito Rodrigo (dores na virilha) e o atacante Dinei (gripe) já estão recuperados e poderão atuar.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.