São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 2008

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Painel FC

Rodrigo Mattos (interino) - painelfc.folha@uol.com.br

A nova rixa

No dia posterior ao jogo no Morumbi, seguiram-se ataques entre cartolas de Fluminense e São Paulo -o estopim foi a luz verde no rosto de atletas do Flu. O presidente do clube das Laranjeiras, Roberto Horcades, disse que o episódio poderia "cegar" seus jogadores, que o rival bateu muito e que "a pressão da casa" afetou a arbitragem. Para o vice são-paulino, Carlos Augusto de Barros e Silva, foi um jogo quase sem faltas, "a torcida do Fluminense quebrou muitas coisas", e o rival deve ficar feliz porque "perdeu de pouco".

O retorno. Apesar de prometer receber bem o São Paulo no jogo de volta, a diretoria do Fluminense quer tornar o Maracanã um caldeirão. A tese é "o que ocorre lá, ocorre cá", em referência à suposta pressão sobre o juiz no Morumbi. E fará denúncia à Conmebol pela luz verde direcionada sobre os jogadores.

Rapidinho. Por câmera, a Polícia Militar encontrou o torcedor que apontava o laser na cara dos atletas cariocas. Mas, quando chegou ao local, ele já não estava mais ali.

Infiltrados. O comando da PM afirma que, para encontrar aparelhos de luz laser, terá de começar a fazer revistas no Morumbi desde a manhã para o jogo à noite. Declarou haver possibilidade de pessoas que trabalham no estádio infiltrarem um aparelho.

Antecipado. O estafe do atacante Adriano já tinha avisado a Inter de Milão de que haveria boa possibilidade de ele ser convocado pela seleção. Baseava-se em suas últimas atuações pelo São Paulo.

No meio. O agente de Adriano, Gilmar Rinaldi, disse que o desempenho dele só será plenamente avaliado ao final do semestre, quando será definido o seu destino.

Recuo. Pessoas ligadas ao presidente Affonso della Monica dizem que será reduzido o preço do ingresso dos jogos do Palmeiras após o duelo contra o Inter. Nessa partida, custará R$ 40. Depois, deve cair para R$ 30. A diretoria financeira afirma que não foi informada sobre redução.

Interpretação. Segundo seus aliados próximos, Della Monica tinha mandado que o ingresso do Brasileiro custasse o mesmo preço do cobrado no Paulista. E a diretoria financeira entendeu que era para aplicar a tarifa da final: R$ 40. Mas o dirigente se referia ao restante do Estadual.

Compensação. De olho em arrancada na Série B, a diretoria do Corinthians minimizou o fato de atuar só quatro vezes em casa nas dez primeiras rodadas. A avaliação é a de que, mesmo fora, o time terá a torcida a seu favor.

Novo cenário. Para os corintianos, o time terá muito mais apoio de torcedores em jogos fora na Segundona do que quando estava na Série A.

Só na frente. A diretoria do Santos só pagará premiação de valor significativo se o time ganhar a Libertadores. Nas passagens de fase, haverá apenas bichos por vitória.

Dividida

"O que o time do São Paulo tem de diferente além da luz verde? Um a zero em casa significa muito pouco. Não vale nada"
Do presidente do Fluminense, ROBERTO HORCADES, sobre a vantagem do rival nas quartas-de-final da Libertadores


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