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Hiddink
se encanta
com atacante
DO ENVIADO A ÖHRINGEN
Se, apesar da má fase de
Ronaldo e da decepção de
Adriano na estréia, Carlos
Alberto Parreira diz que ainda é cedo para tirar Robinho
do banco, seu colega que comanda a Austrália, Guus
Hiddink, deve ver tudo como
um desperdício.
No primeiro escalão dos
treinadores mundiais, o holandês é um dos maiores fãs
de Robinho. No final de
2004, numa das três vezes
em que liderou o PSV, Hiddink, encantado com o futebol que o atacante desfilava
no Santos, tentou levá-lo.
Recorreu então a um velho
conhecido de sua segunda
passagem no PSV, Romário.
O "Baixinho" fez o contato e
tentou convencer Robinho.
O time ofereceu 15 milhões. O Santos teve uma posição titubeante: primeiro,
negou a proposta e, depois, a
confirmou. Mais tarde, disse
que rejeitara o negócio.
Não é o que dizem jornalistas holandeses ligados a
Hiddink, para quem tudo ficou acertado entre emissários do PSV e o Santos, mas a
transação foi barrada pela
diretoria do clube holandês
-que considerou a oferta
muito alta por um jogador
tão jovem e desconhecido.
Ao fim do treino de ontem
da Austrália, o técnico confirmou a história, mas não
entrou em detalhes. Só sorriu ao falar de Robinho.
Reação semelhante teve o
presidente do Comitê Organizador da Copa, Franz Beckenbauer, na estréia do Brasil contra a Croácia. Segundo
o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., que se sentou
ao lado dele, ao ver Robinho
à beira do gramado para entrar no lugar de Ronaldo, o
alemão afirmou: "Agora o jogo vai mudar".
(FÁBIO VICTOR)
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