São Paulo, sexta-feira, 16 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Hiddink se encanta com atacante

DO ENVIADO A ÖHRINGEN

Se, apesar da má fase de Ronaldo e da decepção de Adriano na estréia, Carlos Alberto Parreira diz que ainda é cedo para tirar Robinho do banco, seu colega que comanda a Austrália, Guus Hiddink, deve ver tudo como um desperdício.
No primeiro escalão dos treinadores mundiais, o holandês é um dos maiores fãs de Robinho. No final de 2004, numa das três vezes em que liderou o PSV, Hiddink, encantado com o futebol que o atacante desfilava no Santos, tentou levá-lo.
Recorreu então a um velho conhecido de sua segunda passagem no PSV, Romário. O "Baixinho" fez o contato e tentou convencer Robinho. O time ofereceu 15 milhões. O Santos teve uma posição titubeante: primeiro, negou a proposta e, depois, a confirmou. Mais tarde, disse que rejeitara o negócio.
Não é o que dizem jornalistas holandeses ligados a Hiddink, para quem tudo ficou acertado entre emissários do PSV e o Santos, mas a transação foi barrada pela diretoria do clube holandês -que considerou a oferta muito alta por um jogador tão jovem e desconhecido.
Ao fim do treino de ontem da Austrália, o técnico confirmou a história, mas não entrou em detalhes. Só sorriu ao falar de Robinho.
Reação semelhante teve o presidente do Comitê Organizador da Copa, Franz Beckenbauer, na estréia do Brasil contra a Croácia. Segundo o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., que se sentou ao lado dele, ao ver Robinho à beira do gramado para entrar no lugar de Ronaldo, o alemão afirmou: "Agora o jogo vai mudar". (FÁBIO VICTOR)

Texto Anterior: Frase
Próximo Texto: Show de horrores: Credenciados da Fifa, incluindo ex-miss, fazem algazarra em treino da seleção
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.