São Paulo, segunda-feira, 16 de junho de 2008

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Atalho

A Fifa contratou um escritório de advocacia no Brasil. Ele ajuda o governo a achar formas mais rápidas de atender às exigências da entidade do que alterar a legislação. As mudanças na lei podem atrasar o projeto da Copa-14, já que precisam passar pelo Congresso, ficando sujeitas às disputas políticas. Uma das fórmulas encontradas é a assinatura de garantias específicas, que dependem só do autógrafo de um ministro, como já ocorreu com Hélio Costa (Comunicações). O Esporte mantém contato regular com os advogados.

Em casa. Para convencer a Fifa a constituir escritório de advocacia no Brasil, o Esporte apontou que conversar com advogados suíços seria mais difícil, porque eles não conhecem a legislação brasileira.

Semente. Desafetos de Luxemburgo na CBF sugerem Mano Menezes no lugar de Dunga, caso sua demissão seja inevitável. Por agora, o nome do gaúcho nem passa pela cabeça de Ricardo Teixeira.

Raquetada. Conselheiro palmeirense surpreendeu os dirigentes em reunião para a discussão da ampliação do Parque Antarctica ao perguntar onde vai parar a quadra de squash do clube.

Palmas. Na mesma reunião, o ex-presidente Carlos Facchina, próximo a Mustafá Contursi, arrancou suspiros da situação ao elogiar o projeto da nova arena. Entretanto apontou que sua gestação começou quando seu grupo estava no poder.

Feriado. Numa tacada só, conselheiros palmeirenses tripudiam sobre Marcos e Felipe. Falam que o palmeirense frangou contra o Cruzeiro porque era o "Dia do Frango Solidário". Homenagem ao corintiano, que falhara na véspera contra o Sport.

Xeque-mate? O São Paulo aceita vender atletas por valores inferiores aos de suas multas. Mas desde que os jogadores que têm participação em seus direitos ou que têm cotas nas mãos de empresários desistam de recebê-las. É o caso de Hernanes, em que a Traffic detém 25% dos direitos.

Manjado. A fórmula sugerida pelo São Paulo foi usada pelo Santos na venda de Robinho. Em vez de receber sua parte do Santos, o atleta foi pago em prestações pelo Real.

Rifa. Diretores do Sport admitem que a estratégia de vender pessoalmente ingressos dos visitantes fora das bilheterias era para evitar que torcedores de São Paulo comprassem os bilhetes. Negociavam apenas com nordestinos.

Fábula. A oposição corintiana não perdoa Wellington Saci, expulso em Recife após entrar no jogo. Diz que o clube contratou o saci, mas quem veio foi a mula-sem-cabeça.

Ressaca. O fim de semana no Parque São Jorge foi de discussões entre conselheiros da oposição e da situação. Na pauta, a tese de que Felipe é pé-frio e deve sair, a discussão sobre os resultados do departamento de marketing e a expulsão de Alberto Dualib.

Dividida

"O Palmeiras gastou R$ 16 milhões com Diego Souza e Henrique. O Corinthians gastou bem menos e quase foi campeão. Tem de festejar"


De CARLOS LEITE, empresário do técnico Mano Menezes, sobre o desempenho dos dois clubes na Copa do Brasil


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