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estatística
Lado esquerdo foi ponto fraco contra o Egito
DOS ENVIADOS A BLOENFONTEIN
O lado direito é forte,
mas o esquerdo é praticamente nulo na seleção
brasileira de Dunga, como
ficou claro no jogo de ontem contra o Egito.
Não só pelo fato de os
três primeiros gols do time
terem saído de jogadas que
começaram pela direita do
ataque do Egito.
Mas também porque,
nos 90 minutos, o time
brasileiro foi uma negação
pelo flanco onde estavam
o lateral Kléber e, quase
sempre, o atacante Robinho -ambos foram substituídos na segunda etapa.
Isso fica claro tanto nos
números do Datafolha como nas estatísticas da Fifa.
Segundo o Datafolha,
Kléber tentou quatro cruzamentos e não acertou
nenhum. O lateral do Internacional também foi o
segundo jogador que mais
errou passes. Não finalizou uma vez sequer e terminou sem assistências.
A comparação com o lateral-direito Daniel Alves
é cruel. O jogador do Barcelona acertou três cruzamentos. Recebeu 18 bolas
a mais do que Kléber. Finalizou três vezes e ainda
fez duas assistências.
Levantamento da Fifa
mostra que Kléber foi o segundo jogador com mais
passes curtos no Brasil, e
que a maioria deles foi para o volante Felipe Melo.
Ou seja: o lateral nada arriscou e, longe do ataque,
limitava-se a passar a bola
para os volantes.
O estudo da Fifa também mostra a pouca efetividade de Robinho. O atacante do Manchester City
não finalizou a gol e foi o
titular brasileiro de linha
menos acionado pelos
companheiros.0
(EAR E PC)
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