São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2011

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Sem nocaute

Santos consegue resistir à pressão do Centenario lotado, segura empate contra o Peñarol e só precisa de vitória em casa para ser campeão da Libertadores

Peñarol 0

Santos 0

Pablo La Rosa/Reuters
Torcedores do Peñarol ontem no Centenario, estádio com mais
público na Libertadores-11


LEONARDO LOURENÇO
LUCAS FERRAZ

ENVIADOS ESPECIAIS A MONTEVIDÉU

O estádio do Pacaembu será a força do Santos para lutar por sua terceira taça da Libertadores da América.
Ontem, a equipe da Vila Belmiro conseguiu segurar o Peñarol e seus mais de 56 mil torcedores em Montevidéu. Agora, joga por uma vitória em casa, na próxima semana, para ficar com o título.
Novo empate em São Paulo levará a disputa para os pênaltis, já que, na final, o gol marcado como visitante não é critério de desempate.
O jogo foi tenso, mas aberto. As duas equipes se arriscaram ao ataque -foram 32 finalizações ao todo.
O Santos demorou a se acostumar com a pressão que partia das arquibancadas do Centenario.
Passou os primeiros 20 minutos da partida claramente nervoso, errando passes no meio-campo e permitindo que o Peñarol inflamasse ainda mais sua torcida.
O time uruguaio compensava sua fragilidade ofensiva com vontade. Logo aos 6min, o goleiro Rafael precisou dividir uma bola com Olivera dentro da pequena área para evitar o gol dos mandantes.
O reflexo da ansiedade santista era o atacante Neymar. O camisa 11 demorou para se encontrar em campo.
Aos 17min, foi advertido com o cartão amarelo em lance em que foi atingido com um soco por rival. No intervalo, reclamou do juiz paraguaio Carlos Amarilla.
"É difícil. Tomei amarelo e não fiz nada, nem pedi falta. Ele já me ameaçou três vezes [de expulsão]. Vamos ver como vamos lutar contra isso."
O técnico Muricy Ramalho também se irritou com a suposta perseguição sofrida por Neymar. Na volta para o segundo tempo, tentou chamar Amarilla para reclamar, mas foi ignorado.
Pendurado, o atacante preferiu enfrentar os beques no lance seguinte ao cartão. Rolou a bola para Alex Sandro chutar da entrada da área, mas Sosa espalmou. No escanteio, o zagueiro Bruno Rodrigo cabeceou na trave.
A partir daí, o Santos se impôs pela técnica e dominou a bola. Mas não evitou oportunidades do Peñarol, a maioria em erros da zaga.
A equipe voltou mais organizada para a etapa final, errando menos passes do que no primeiro tempo. Zé Love falhou em duas chances.
O Peñarol também assustou, mas esbarrou em Rafael. Quando os uruguaios marcaram, com Alonso, o gol foi anulado por impedimento.


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