São Paulo, quinta-feira, 16 de junho de 2011

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Primeiras greves já afetam Copa

2014
Depois do Castelão, operários paralisam trabalhos no Mineirão


RICARDO SCHWARZ
DE SÃO PAULO

A Copa de 2014 já enfrenta as primeiras greves em seus estádios. Ontem, cerca de 200 operários que trabalham na reforma do Mineirão, em Belo Horizonte, sede candidata à abertura do Mundial, paralisaram suas atividades.
Dois dias antes, trabalhadores do Castelão, em Fortaleza, cruzaram os braços. Em Minas, o sindicato da categoria afirmou que os operários exigem aumento de 40% em salários e horas extras, fornecimento de cesta básica e plano de saúde.
Uma assembleia deve definir hoje se a greve continuará. A reportagem apurou que uma briga sindical foi um dos motivos da paralisação.
Os operários do Mineirão, ligados ao sindicato de trabalhadores de construção pesada, foram informados pelo sindicato da construção civil de que teriam direito a benefícios não oferecidos.
Em nota, a Secretaria Extraordinária da Copa de Minas Gerais disse que a interrupção é parcial e que cerca de "60 máquinas e equipamentos continuam em ritmo normal nos trabalhos de terraplenagem e fundações".
Em Fortaleza, cerca de 3.000 operários que trabalham nas obras do Castelão, do metrô e do porto de Pecém pararam na segunda-feira.
Os operários conseguiram do consórcio Galvão e Mendonça um reajuste de 13% sobre o salário-base para toda a categoria no Estado. Segundo a Secretaria da Copa do Ceará, o cronograma de obras não foi afetado.
No início de março, operários da Arena Pantanal, em Cuiabá, também ameaçaram greve, mas entraram em acordo com a empresa responsável pelas obras.

Colaborou BERNARDO ITRI, do Painel FC


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