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São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2003

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PAINEL FC

Força máxima
O fiasco da seleção na Copa das Confederações acendeu o sinal de alerta na CBF. Para não correr o risco de passar vexame na Copa América do ano que vem, a entidade desde já avisa que Carlos Alberto Parreira irá levar o time principal ao Peru.

Férias forçadas
Para que isso aconteça, a idéia é interromper, na metade de 2004, o Brasileiro durante cinco semanas. Segundo a confederação, seria um primeiro passo para começar a adaptar o calendário brasileiro ao europeu.

Choradeira de sempre
O problema vai ser convencer os clubes. Informados ontem da idéia da CBF, começaram a chiar. O Vasco, por exemplo, insiste que o Nacional de pontos corridos em turno e returno é inviável. E que, com a interrupção, ficaria ainda pior.

Bom e barato
As organizadas do São Paulo fazem amanhã uma carreata do centro da cidade ao Morumbi, onde a equipe pega o Atlético-PR. A caravana é para homenagear o técnico Roberto Rojas, vice-líder do Brasileiro, e alfinetar seu antecessor, Oswaldo de Oliveira, que não agradava à torcida e recebia R$ 140 mil por mês, cinco vezes mais que o chileno.

Gatos pingados
No Corinthians, apesar da má fase e da ameaça da Gaviões com uma série de protestos, por enquanto segue tudo em paz. Ontem, no centro de treinamento de Itaquera, só cinco torcedores apareceram para reclamar. Foram barrados na entrada.

Vida de estudante
Afastado dos gramados por contusão, Vampeta recebeu uma boa notícia ontem. Foi aprovado para o curso de educação física na Unicid. Como só deve retornar aos campos no final do ano, pelo menos o primeiro semestre poderá cursar sem problemas. As aulas começam em 4 de agosto.

Drible
Fábio Luciano já tem a estratégia pronta para reduzir sua suspensão de 60 dias. O Corinthians o aconselhou a procurar a Justiça do Trabalho e alegar que pela CLT ela pode ser de no máximo 30 dias. Só assim, crê o clube, o zagueiro poderia ir mais cedo para o futebol turco.

Cariocada
Os cariocas brincavam ontem que o STJD viveu um dia de "paulistada". Dois dos quatro auditores que julgaram os atletas de Santos e Corinthians eram paulistas. Um torcia pelo São Paulo, outro pelo Palmeiras. Os últimos dois eram vascaínos.

Salvador da pátria
Indignada com a campanha da equipe, a torcida do Grêmio tem pedido o retorno de Fábio Koff, ex-presidente do clube que comanda o C13. Mas o dirigente diz não querer voltar ao cargo.

Rateio
Os US$ 500 mil que a CBV recebeu da Federação Internacional de Vôlei pelo tri da Liga Mundial serão cedidos integralmente ao grupo responsável pela conquista. Jogadores e comissão técnica dividirão o bolo.

Erguei as mãos
A chegada da seleção de vôlei ao ginásio do Ibirapuera, no final da carreata em São Paulo, tumultuou congresso da Renovação Carismática Católica, que se realizava no local. Os fiéis largaram tudo para pedir autógrafos e tirar fotos com os jogadores.

Pombo
A "Business F1", revista inglesa especializada em negócios do automobilismo, coloca Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, como o homem mais poderoso da F-1. Ela coloca Rubens Barrichello em 64º lugar e diz que ele se acostumou a comer as migalhas que sobram de Michael Schumacher.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Hélio Ferraz, presidente do Flamengo, sobre a retirada do apoio de Zico à sua gestão depois que o dirigente resolveu se aliar a Ricardo Teixeira:
- O Zico trabalhou para a CBF em 98, não sabia que depois tinha mudado de posição em relação à administração à qual ele próprio serviu.

CONTRA-ATAQUE

O Opalão do Chulapa

Serginho Chulapa sempre teve fama de não gostar de viajar com seus times para o interior. Chegava a forçar o terceiro amarelo quando o jogo seguinte era numa cidade distante.
Em 1992, no São Caetano, fugiu à regra: não só não evitava os jogos no interior como ainda contava com uma regalia concedida pelo então diretor de futebol, Nairo Ferreira de Souza, hoje presidente do clube.
O atacante não se concentrava e podia ir aos jogos com seu Opala 88, que invariavelmente enchia de amigos.
Certa vez, em Jales, o São Caetano entrou em campo sem seu artilheiro. A ausência provocou surpresa, mas minutos depois chegou o aviso: "Furou o pneu do Opala". Chulapa chegou com o jogo em andamento e entrou no final. E, com um gol seu, o São Caetano venceu.


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