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São Paulo, quarta-feira, 16 de julho de 2003

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O PERSONAGEM

Falante, Rubinho promete "imitar" até nos pênaltis

DA REPORTAGEM LOCAL

Com a suspensão de Doni, Rubinho, 21, terá a sua melhor chance para se livrar do estigma de eterno goleiro reserva do Corinthians.
No time profissional desde 2000, ele estreou apenas no ano seguinte, sob o comando de Wanderley Luxemburgo. Para justificar a decisão de manter o atleta no grupo, Luxemburgo destacou na época só uma virtude dele: a de gritar como ninguém para orientar os companheiros em campo.
Rubinho se orgulha dos berros que solta até nos treinamentos. "O Luxemburgo estava certo. Uso essa característica para fazer o time jogar bem", afirmou.
Ele quer provar que é capaz de pegar tantos pênaltis quanto Doni. O titular é o goleiro que mais defendeu essas cobranças no Nacional. Foram cinco defesas.
Mas Rubinho tem na sua altura uma desvantagem em relação ao colega. Doni, que mede 1,94 m, costuma dizer que a sua estatura o ajuda a defender pênaltis. Rubinho mede 1,86 m.
"Posso não ser alto, mas digo que, se acontecer algum pênalti, estamos tranquilos. Já peguei muitos", disse.
A defesa mais importante foi pela seleção brasileira na final do Mundial sub-17, contra a Austrália, em 1999. O corintiano defendeu a última cobrança feita pelos australianos e assegurou o título para a seleção brasileira.
Como seu irmão, Zé Elias, que disputou a última temporada pelo Olympiakos (Grécia), Rubinho foi revelado no Parque São Jorge. Em dois anos, participou de 18 jogos no profissional. (RP)


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