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O PERSONAGEM
Falante, Rubinho promete "imitar" até nos pênaltis
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a suspensão de Doni,
Rubinho, 21, terá a sua melhor chance para se livrar do
estigma de eterno goleiro reserva do Corinthians.
No time profissional desde
2000, ele estreou apenas no
ano seguinte, sob o comando de Wanderley Luxemburgo. Para justificar a decisão de manter o atleta no
grupo, Luxemburgo destacou na época só uma virtude
dele: a de gritar como ninguém para orientar os companheiros em campo.
Rubinho se orgulha dos
berros que solta até nos treinamentos. "O Luxemburgo
estava certo. Uso essa característica para fazer o time jogar bem", afirmou.
Ele quer provar que é capaz de pegar tantos pênaltis
quanto Doni. O titular é o
goleiro que mais defendeu
essas cobranças no Nacional. Foram cinco defesas.
Mas Rubinho tem na sua
altura uma desvantagem em
relação ao colega. Doni, que
mede 1,94 m, costuma dizer
que a sua estatura o ajuda a
defender pênaltis. Rubinho
mede 1,86 m.
"Posso não ser alto, mas
digo que, se acontecer algum
pênalti, estamos tranquilos.
Já peguei muitos", disse.
A defesa mais importante
foi pela seleção brasileira na
final do Mundial sub-17,
contra a Austrália, em 1999.
O corintiano defendeu a última cobrança feita pelos australianos e assegurou o título
para a seleção brasileira.
Como seu irmão, Zé Elias,
que disputou a última temporada pelo Olympiakos
(Grécia), Rubinho foi revelado no Parque São Jorge. Em
dois anos, participou de 18
jogos no profissional.
(RP)
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