São Paulo, sexta-feira, 16 de julho de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Governo mantém amistoso no Haiti

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Palácio do Planalto fechou ontem questão sobre a realização do amistoso da seleção com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Porto Príncipe, no Haiti, no dia 18 de agosto.
Sob alertas das equipes de segurança, Lula decidiu manter o jogo por não haver mais como voltar atrás, dada a ansiedade da população local a respeito da partida. O desejo pessoal do presidente, que recebeu a sugestão da CBF, também pesou na decisão.
O Brasil lidera a força de paz das Nações Unidas que tenta garantir a segurança no país, em convulsão política desde a saída do presidente Jean-Bertrand Aristide.
Na avaliação da equipe que calcula os riscos -integrada, entre outros, por Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e Ministério da Defesa-, o problema não é a segurança pessoal de Lula, mas os riscos de pisoteamento e tumulto nas bilheterias do estádio e no trajeto do ônibus da seleção.
No cenário mais catastrófico colocado ontem ao presidente, segundo a Folha apurou, o governo trabalha com a presença de 500 mil pessoas nas imediações do estádio, número que o Planalto espera diminuir com a venda ou distribuição antecipada de ingressos, o isolamento do local no dia da partida e a instalação de telões por Porto Príncipe -tarefa que ficará a cargo da CBF.


Texto Anterior: Equipe festeja anistia a atletas com amarelo
Próximo Texto: O que ver na TV
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.