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Governo mantém amistoso no Haiti
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Palácio do Planalto fechou
ontem questão sobre a realização
do amistoso da seleção com a presença do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva em Porto Príncipe,
no Haiti, no dia 18 de agosto.
Sob alertas das equipes de segurança, Lula decidiu manter o jogo
por não haver mais como voltar
atrás, dada a ansiedade da população local a respeito da partida. O
desejo pessoal do presidente, que
recebeu a sugestão da CBF, também pesou na decisão.
O Brasil lidera a força de paz das
Nações Unidas que tenta garantir
a segurança no país, em convulsão política desde a saída do presidente Jean-Bertrand Aristide.
Na avaliação da equipe que calcula os riscos -integrada, entre
outros, por Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e Ministério
da Defesa-, o problema não é a
segurança pessoal de Lula, mas os
riscos de pisoteamento e tumulto
nas bilheterias do estádio e no trajeto do ônibus da seleção.
No cenário mais catastrófico colocado ontem ao presidente, segundo a Folha apurou, o governo
trabalha com a presença de 500
mil pessoas nas imediações do estádio, número que o Planalto espera diminuir com a venda ou
distribuição antecipada de ingressos, o isolamento do local no dia
da partida e a instalação de telões
por Porto Príncipe -tarefa que
ficará a cargo da CBF.
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