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ATLETISMO
Torri Edwards havia garantido vaga nos 100 m
Velocista americana é flagrada no antidoping e pode perder Jogos
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais uma atleta norte-americana foi flagrada no exame antidoping às vésperas da Olimpíada.
Torri Edwards, 27, segunda colocada nos 100 m nas seletivas dos
EUA no sábado, testou positivo
para niquetamida, um estimulante do sistema nervoso central.
A amostra da velocista foi colhida em competição na Martinica,
em abril, segundo informou Nick
Davies, porta-voz da Iaaf, entidade que comanda o atletismo.
Ainda de acordo com Davies, a
contraprova de Edwards também
teve resultado positivo. Sua participação ou não nos Jogos de Atenas será definida nesta segunda-feira, durante uma audiência.
A pena prevista para quem é flagrado com estimulantes pode
chegar a dois anos de suspensão.
Edwards havia herdado a medalha de ouro no Mundial de Paris
de 2003 depois que sua compatriota Kelli White foi suspensa por
dois anos após admitir ter se dopado. Ela ainda pulou de terceiro
para segundo lugar nos 200 m
com a punição de White.
Também ontem, Regina Jacobs
desistiu de participar das seletivas
para os 1.500 m, deixando a impressão de que ela poderia ser flagrada no antidoping. No ano passado, Jacobs testou positivo para
o esteróide anabólico THG e ainda será julgada pela Usada, a
agência antidoping dos EUA.
Além dela, outros quatro atletas
também são acusados de usar
substâncias proibidas: Tim Montgomery, Chryste Gaines, Alvin
Harrison e Michelle Collins. Eles
podem ser banidos do esporte.
Calvin Harrison e Marion Jones,
que ontem tentaria uma vaga em
Atenas no salto em distância,
também estão sob investigação.
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