São Paulo, domingo, 16 de julho de 2006

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BR-06 vê o "pior" clássico Palmeiras x Corinthians

Adversários históricos nunca se enfrentaram dentro da zona de rebaixamento

Técnicos das duas equipes, as que mais têm derrotas no certame, são otimistas e dizem que ambas vão abandonar a situação atual

LUÍS FERRARI MÁRVIO DOS ANJOS DA REPORTAGEM LOCAL

A rivalidade mais tradicional do futebol paulista vai conhecer hoje um novo capítulo, do qual nem Corinthians nem Palmeiras têm por que se orgulhar.
Acostumados a disputar títulos ao longo de suas histórias, as equipes vão se enfrentar hoje, às 16h, no Morumbi, em uma situação inédita. Será a primeira partida entre elas com ambas na zona de rebaixamento na história do confronto.
Detentores do maior número de títulos de Brasileiros do país -quatro cada um, empatados com Vasco e Flamengo- e líder e vice-líder no número de conquistas estaduais (o Corinthians tem 25, o Palmeiras, 21), os times ocupam, respectivamente, a antepenúltima e a penúltima posições no Brasileiro.
No caso do Palmeiras, que tem sete pontos, nem mesmo uma vitória servirá para sair dos quatro últimos postos.
Mas, em vez de expressar desespero com a colocação, os treinadores dos dois times mostraram tranqüilidade e otimismo com o atual momento.
"É uma situação circunstancial [os rivais juntos na zona de rebaixamento]. É um duelo que vale pela grandeza dos dois times e pela rivalidade histórica", disse o palmeirense Tite.
Seu par corintiano, Geninho, afirmou que o confronto desta tarde não é "de vida ou morte, mas é muito importante".
Ele fez questão de destacar que tanto sua equipe quanto o rival têm possibilidade de se livrarem da condição em que estão atualmente. Geninho elogiou a evolução do rival entre o futebol apresentado antes e depois da pausa para a Copa.
As declarações mais inflamadas sobre o clássico de hoje, entre os times que mais vezes perderam no torneio -oito- foram de jogadores.
"Deve ser um jogo aberto. As duas equipes estão atrás da vitória. É um jogo complicado, bastante difícil", afirmou o lateral palmeirense Paulo Baier.
Já o atacante corintiano Rafael Moura foi mais fatalista. "Tenho tanta noção da importância deste clássico que sei que é o jogo de nossas vidas."


Colaborou FABIO TURA , do Datafolha LEIA MAIS D2 e D3


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