|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BR-06 vê o "pior" clássico Palmeiras x Corinthians
Adversários históricos nunca se enfrentaram dentro da zona de rebaixamento
Técnicos das duas equipes, as que mais têm derrotas no certame, são otimistas e dizem que ambas vão abandonar a situação atual
LUÍS FERRARI MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
A rivalidade mais tradicional
do futebol paulista vai conhecer hoje um novo capítulo, do
qual nem Corinthians nem Palmeiras têm por que se orgulhar.
Acostumados a disputar títulos ao longo de suas histórias, as
equipes vão se enfrentar hoje,
às 16h, no Morumbi, em uma
situação inédita. Será a primeira partida entre elas com ambas na zona de rebaixamento
na história do confronto.
Detentores do maior número
de títulos de Brasileiros do país
-quatro cada um, empatados
com Vasco e Flamengo- e líder
e vice-líder no número de conquistas estaduais (o Corinthians tem 25, o Palmeiras, 21),
os times ocupam, respectivamente, a antepenúltima e a penúltima posições no Brasileiro.
No caso do Palmeiras, que
tem sete pontos, nem mesmo
uma vitória servirá para sair
dos quatro últimos postos.
Mas, em vez de expressar desespero com a colocação, os
treinadores dos dois times
mostraram tranqüilidade e otimismo com o atual momento.
"É uma situação circunstancial [os rivais juntos na zona de
rebaixamento]. É um duelo que
vale pela grandeza dos dois times e pela rivalidade histórica", disse o palmeirense Tite.
Seu par corintiano, Geninho,
afirmou que o confronto desta
tarde não é "de vida ou morte,
mas é muito importante".
Ele fez questão de destacar
que tanto sua equipe quanto o
rival têm possibilidade de se livrarem da condição em que estão atualmente. Geninho elogiou a evolução do rival entre o
futebol apresentado antes e depois da pausa para a Copa.
As declarações mais inflamadas sobre o clássico de hoje, entre os times que mais vezes perderam no torneio -oito- foram de jogadores.
"Deve ser um jogo aberto. As
duas equipes estão atrás da vitória. É um jogo complicado,
bastante difícil", afirmou o lateral palmeirense Paulo Baier.
Já o atacante corintiano Rafael Moura foi mais fatalista.
"Tenho tanta noção da importância deste clássico que sei
que é o jogo de nossas vidas."
Colaborou FABIO TURA , do Datafolha
LEIA MAIS D2 e D3
Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Palmeiras espera ver regularidade de trintões Índice
|