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Traffic "limpa" lista de atletas no Palmeiras
DE SÃO PAULO
A transferência do meia
Cleiton Xavier para o inexpressivo Metalist, da Ucrânia, sinaliza que a parceria
Traffic-Palmeiras poderá
se restringir cada vez mais
às questões extracampo.
A empresa de marketing
esportivo irá comercializar
a futura arena do clube.
Por outro lado, sua interferência no time atende hoje
pelo nome do atacante
Lenny, um dos poucos remanescentes da lista que
já teve 12 atletas em 2009.
As últimas contratações
não tiveram o dedo da parceira. O volante Tinga, 19,
que tem o perfil desejado
pela empresa, foi adquirido pelo clube, que pagou
cerca de R$ 2,5 milhões.
Desde o ano passado,
Belluzzo vem falando que
é preciso ampliar a cartela
de jogadores da casa. Ontem, ele utilizou esse discurso para negar um atrito
no acordo com a Traffic.
"A política está de acordo com a nossa parceira.
Ela não está aí para manter
10 ou 11 jogadores, mas para fazer contratações precisas", disse o dirigente.
No entanto há um desgaste iniciado em 2009,
quando Vanderlei Luxemburgo saiu e Muricy Ramalho foi contratado. O dono
da Traffic, J. Hawilla, era
favorável a Luxemburgo.
Ontem, Scolari cutucou
a parceira ao falar da saída
do meia Cleiton Xavier.
"É uma perda muito
grande, assim como o Diego Souza. Nossa parceira,
até para me fazer um carinho, vai buscar um ou dois
jogadores, já que me tirou
dois", afirmou o treinador.
Por ora, porém, não há
sinal de compra de jogador com a ajuda da Traffic.
Valdivia, bola da vez na
lista de Belluzzo, está sendo sondado sem a participação de J. Hawilla.
(RC)
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