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"Scolari pensava junto comigo", afirma Murtosa
DE SÃO PAULO
O assistente de Luiz Felipe
Scolari, Flávio Murtosa, e jogadores do Palmeiras que falaram depois da vitória fizeram questão de dividir os méritos com o novo treinador,
que não ficou no banco.
Questionado se os 2 a 1 já
tinham um dedo do campeão
mundial de 2002, Murtosa
disse: "O dedo não sei, mas a
cabeça, sim, porque ele estava pensando junto comigo".
Segundo Murtosa, Scolari,
que comunicou-se com ele
por telefone, "participou tanto na formação da equipe
quanto nas substituições".
O atacante Ewerthon, autor do primeiro gol, afirmou
que Scolari passou no hotel
onde a equipe estava concentrada para falar com o grupo.
"Nos sentimos bem. Ele
passou confiança e tranquilidade para o grupo. Disse que
o time tinha de ser disciplinado taticamente, porque com
as forças individuais nós poderíamos vencer", disse.
Outro atacante, Kleber,
que saiu cansado no final do
jogo para dar lugar a Tadeu,
reconheceu que psicologicamente a presença de Scolari
no Pacaembu foi importante.
"Quando chega um treinador tão competente quanto o
Felipão, a tendência é que o
time corra mais, que o grupo
mostre o que tem para oferecer para ele", declarou.
No Santos, o treinador Dorival Júnior disse que sua
equipe merecia sorte melhor,
mas reconheceu a deficiência de seus comandados.
"Tivemos outra atitude no
segundo tempo, mas ainda
aquém do que podemos fazer. É natural isso depois de
um período, uma parada",
afirmou, referindo-se ao recesso do campeonato durante a Copa do Mundo.
Dorival também comentou
a reclamação de Neymar
após ter sido substituído por
Marcel. "Pra mim é uma coisa bem natural. Aliás, a grande maioria ali tem cara feia",
ironizou o treinador.
(LR E RC)
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