|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Schumacher é contra GP em Indianápolis
DO ENVIADO A MONZA
Michael Schumacher, campeão deste ano na F-1, manteve
ontem em Monza o protesto silencioso que tem feito desde
que chegou ao circuito italiano.
O alemão não concorda com a
manutenção do GP dos EUA
no calendário, no dia 30.
Ontem, durante a sessão oficial, o tetracampeão mundial
passou boa parte do tempo
sentado sobre caixas de equipamentos, com o olhar distante e a cara fechada.
Ao final do treino, Schumacher se negou a conceder entrevistas para emissoras de rádio e
TV. Obrigado pela FIA (entidade máxima do automobilismo), falou apenas à mídia impressa. Questionado se preferia
não correr também neste final
de semana, foi evasivo.
"Não tenho nada para falar
sobre isso", declarou.
No comunicado distribuído
pela Ferrari, o alemão disse que
está sendo difícil manter a concentração neste fim de semana.
Hoje, a F-1 deve prestar algumas homenagens aos mortos
nos atentados de terça-feira
passada nos EUA.
No tradicional desfile dos pilotos, por exemplo, o caminhão vai parar em plena reta
dos boxes para um minuto de
silêncio. Existe, ainda, a possibilidade de a cerimônia do pódio ser cancelada e de o hino
americano ser executado ao
término da corrida.
De certo, não haverá champanhe nem música na entrega
dos troféus no pódio.
Um funcionário de uma das
empresas que cuidam da logística da categoria confirmou ontem à Folha que o cronograma
de viagem das equipes para Indianápolis continua em dia.
Os primeiros vôos transportando equipamentos da F-1 devem deixar a Europa na terça-feira, se o espaço aéreo dos
EUA estiver aberto.
(FSX)
Texto Anterior: Automobilismo: Otimista, Barrichello sai em 2º na Itália Próximo Texto: Basquete: Seleção brasileira vence cubanas e conquista o bi da Copa América Índice
|