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Elite já espera
queda para a 3ª
divisão da Davis
DA REPORTAGEM LOCAL
A elite do país já vislumbra o
cenário: em 2005 volta à Copa
Davis para tirar o país da terceira divisão. Até lá, assistirá imóvel à iminente queda, sem pôr
em dúvida o boicote.
"Não é o que queríamos,
mas, se o país cair, paciência.
Quando ele sair, voltaremos",
disse André Sá, referindo-se a
Nelson Nastás, presidente da
confederação brasileira.
Guga, Flávio Saretta e Sá, líderes do boicote, crêem que o
dirigente não será reeleito, mas
que só sairá em dezembro
-ele prometeu antecipar as
eleições, mas não o fez.
"Sem dúvida, é o pior ano do
tênis dos últimos dez. Para nós,
se jogarmos na terceira ou na
quarta divisão, não vai mudar
[nossa vontade]", disse Guga.
Sobre a equipe que pegará o
Peru, entre os dias 24 e 26, em
Brasília, o trio poupou comentários: "Não podemos julgar os
atletas". Porém o capitão Carlos Alberto Kirmayr não escapou. "Ele é maior de idade, sabe o que faz, mas não concordo", afirmou Saretta.
As críticas não ressoaram entre os jovens que tentarão salvar o Brasil. "É ótimo jogar a
Davis, independentemente da
situação. Minha função é ir à
quadra e jogar", diz Leonardo
Kirche, 19. Como Leonardo
Camarço, 22, ele é treinado por
Ricardo Pereira, ex-capitão,
que deixou o cargo na sexta. O
time tem ainda Ronaldo Carvalho, 25, e Gabriel Pitta, 24.
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