São Paulo, quinta-feira, 16 de setembro de 2004

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Elite já espera queda para a 3ª divisão da Davis

DA REPORTAGEM LOCAL

A elite do país já vislumbra o cenário: em 2005 volta à Copa Davis para tirar o país da terceira divisão. Até lá, assistirá imóvel à iminente queda, sem pôr em dúvida o boicote.
"Não é o que queríamos, mas, se o país cair, paciência. Quando ele sair, voltaremos", disse André Sá, referindo-se a Nelson Nastás, presidente da confederação brasileira.
Guga, Flávio Saretta e Sá, líderes do boicote, crêem que o dirigente não será reeleito, mas que só sairá em dezembro -ele prometeu antecipar as eleições, mas não o fez.
"Sem dúvida, é o pior ano do tênis dos últimos dez. Para nós, se jogarmos na terceira ou na quarta divisão, não vai mudar [nossa vontade]", disse Guga.
Sobre a equipe que pegará o Peru, entre os dias 24 e 26, em Brasília, o trio poupou comentários: "Não podemos julgar os atletas". Porém o capitão Carlos Alberto Kirmayr não escapou. "Ele é maior de idade, sabe o que faz, mas não concordo", afirmou Saretta.
As críticas não ressoaram entre os jovens que tentarão salvar o Brasil. "É ótimo jogar a Davis, independentemente da situação. Minha função é ir à quadra e jogar", diz Leonardo Kirche, 19. Como Leonardo Camarço, 22, ele é treinado por Ricardo Pereira, ex-capitão, que deixou o cargo na sexta. O time tem ainda Ronaldo Carvalho, 25, e Gabriel Pitta, 24.


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