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De difícil acesso, estádio afasta torcedores do Flu
Líder de público no Brasileiro, time vê apenas metade do Engenhão cheia
DO ENVIADO AO RIO
DO RIO
Sem ganhar fora de casa
há oito jogos, o Corinthians
encerrou ontem o jejum de
vitórias longe de São Paulo
jogando em gramado desconhecido até pelo dono da casa -melhor, do mandante.
Foi a segunda partida do
Fluminense como local neste
campeonato no Engenhão.
Antes, havia vencido o Ceará, por 3 a 1, há uma semana.
Líder de público do Brasileiro, o Fluminense ainda
não se ambientou ao estádio,
que, após o fechamento do
Maracanã, será a casa da
equipe até dezembro de 2012.
Os próprios jogadores admitem enfrentar dificuldades
para jogar no Engenhão.
Os torcedores se distanciaram com a mudança dos jogos para o Engenho de Dentro. Apesar da importância
da partida, o público decepcionou. Menos da metade do
estádio foi ocupado - foram
apenas 20.728 pagantes.
O acesso difícil é apontado
pela torcida como responsável pela queda de público. As
ruas nos arredores do Engenhão são estreitas, e a oferta
de ônibus na região é bem
menor do que no Maracanã.
""Essa saída do time vai
acabar com a nossa média de
público, além de destruir o
futebol também. O campo é
muito ruim. Tem muita areia
no gramado", disse o bancário Carlos Eduardo Augusto,
31, que mora no bairro e foi
para o estádio andando.
""Se fosse no Maracanã, teria 70 mil torcedores apoiando o time", acrescentou.
Morador de São João de
Meriti, na Baixada Fluminense, Alexsandro Porto Neves,
27, disse que foi ""tranquilo"
chegar ao Engenhão, mas
que muitos torcedores deixaram de assistir ao jogo temendo engarrafamentos.
""O acesso ao Engenhão é
muito difícil. Por isso, muitos
desistiram de vir. O Maracanã tem ônibus, metrô e trem,
o que facilita bastante", disse
Neves.
(MARTÍN FERNANDEZ, FELIPE CARUSO E SÉRGIO RANGEL)
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