DA SUCURSAL DO RIO

Os representantes brasileiros no boliche para o Pan deverão ser escolhidos no próximo ano. A partir de janeiro, uma série de seletivas vão ser disputadas no país. A equipe brasileira terá dois homens e duas mulheres.
"Esta é a oportunidade que queríamos para crescer no país", afirma o administrador do Barra Bowling, Carlos Eduardo Cruz. Há cerca de um ano, ele foi eleito presidente da confederação brasileira do esporte, mas não chegou a assumir o cargo. Conta que sofreu um infarto pouco antes da posse e desistiu de assumir a função para cuidar da saúde.
""É o pensamento da modalidade. Queremos tirar essa imagem que boliche é esporte de fim de semana e que qualquer um sabe jogar", diz Cruz, que participou como atleta do Inter-Americano da modalidade, mês passado, na Costa Rica.
A equipe brasileira terminou a competição em quinto lugar. Os EUA, país que é a maior potência do continente e um dos melhores no mundo, com cerca de 5 milhões de praticantes, foram os vencedores. O Brasil tem apenas 600 filiados. ""Lá, eles contam com o apoio do governo, que chegou a construir um estádio para o esporte, com dezenas de pistas", diz Cruz.
O boliche é amador, e a confederação não conta com patrocínio oficial. (SR)


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