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Time masculino se supera, mantém sonho olímpico e vê Diego brilhar
DA REPORTAGEM LOCAL
A seleção brasileira masculina de ginástica cumpriu ontem
o dever de casa e manteve vivo
o sonho de chegar pela primeira vez à Olimpíada. De quebra,
alcançou seu melhor resultado
na história dos Mundiais e viu
Diego Hypólito se classificar
para as finais de solo e salto.
Com 349 pontos, a equipe ficou em 18º lugar, melhorando
em um posto a colocação obtida no Mundial de Anaheim-2003. E se garantiu no Pré-Olímpico do ano que vem.
"Os meninos foram bem.
Mas poderiam ter ficado umas
quatro colocações acima se não
tivessem apresentado quedas",
afirmou Eliane Martins, supervisora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica.
Na passagem pelos seis aparelhos no NRGi Arena, os brasileiros tiveram quatro quedas,
uma no solo, uma na paralela e
duas no cavalo com alças. Pelo
novo código de pontuação, vigente desde janeiro, cada queda
subtrai 0,8 ponto na nota.
A equipe, que reuniu todos os
atletas no mês passado, quando
a CBG chamou três atletas de
fora da seleção permanente
(Diego, Victor Rosa e Michel
Conceição), teve que superar a
perda de Danilo Nogueira, por
lesão, e atuar com dois estreantes no Mundial, Caio Costa e
Luiz Augusto dos Anjos.
Impulsionado pelo desempenho do paulista Diego Hypólito, o Brasil teve como melhores
aparelhos o salto (sétimo melhor índice entre as 43 equipes)
e o solo (nono). A melhor seleção da fase classificatória foi a
da China (370,450 pontos), seguida pela do Japão (367,750) e
pela da Rússia (365,400).
Com os resultados de ontem,
somente Diego segue na competição. "Fiquei satisfeito com
a série de solo. Mas me senti
um pouco inseguro na primeira
passada, que é uma seqüência
nova e bastante ousada", disse.
Atual campeão mundial do
aparelho, Diego tirou 16,025
pontos, ficando atrás só do romeno Marian Dragulesco
(16,250). "Posso melhorar até o
dia da final [na sexta]. Sofri penalização de 0,1 ponto, pois pisei fora da linha o solo", avaliou
ele, que abriu mão do elemento
que leva seu nome, um duplo
twist carpado com pirueta.
No salto, ele terá que melhorar ainda mais se quiser ir ao
pódio, já que detém só a sexta
melhor nota, um 16,150, ficando a 0,325 ponto do líder, o bielo-russo Dimitri Kaspiarovich.
"Repeti os saltos que fiz na
etapa da Copa em Xangai, mas
aqui eles foram bem melhores",
disse Diego, que disputa a final
do aparelho no sábado.0
(CCP)
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