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Luxemburgo
pede esforço
100% no Pré
do enviado a Melbourne
O caso Ronaldo, dispensado
de enfrentar a Austrália por
não ter demonstrado disposição necessária para jogar pelo
Brasil, não pode se repetir.
Quem avisa é Wanderley Luxemburgo, preocupado com a
seleção pré-olímpica, que em
janeiro disputa a classificação
para Sydney-2000.
"Isso vale para qualquer um,
jogador ou membro da comissão técnica. O projeto do ouro
olímpico é importantíssimo e
exige dedicação total de todos."
O técnico contou que teve
uma conversa com os integrantes da comissão técnica, na
qual avisou que quer a presença de todos no Pré-Olímpico.
Uma de suas preocupações
era Nílton Petrone, o Filé, fisioterapeuta de Ronaldo na Inter
de Milão, que trabalha também
para a seleção brasileira.
"Quando o Ronaldo voltou
para a Itália, eu avisei que ele
(Filé) tinha que continuar aqui
(na Austrália, onde o Brasil joga amanhã, em Melbourne).
Mais do que o fisioterapeuta do
Ronaldo, ele é o fisioterapeuta
da seleção. E em janeiro, quero
vê-lo trabalhando no Pré-Olímpico", disse Luxemburgo.
"Se também tivesse voltado
para Milão, seria desligado da
comissão técnica. Entre um
amigo que não pode te servir e
um desconhecido que tem
tempo e disposição para trabalhar com você, eu fico com o segundo", afirmou o técnico.
O aviso do treinador vale
também para o treinador de
goleiros Paulo César Gusmão,
o fisiologista Renato Lotufo e o
médico Joaquim Grava, todos
profissionais do Corinthians.
Apesar de o clube disputar o
Mundial de clubes na primeira
quinzena de janeiro, Luxemburgo quer vê-los treinando a
seleção sub-23, que começa a
disputar o Pré-Olímpico a partir do dia 18 daquele mês.
Dos três, Grava é o único que
pode ser liberado, já que José
Luiz Runco, médico do Flamengo, pode se revezar com
ele no atendimento à seleção.
Mas, mais do que todos eles,
o papel principal no torneio é o
de Candinho, consultor técnico
da seleção.
"Ele tem um trabalho de observação pelo interior do Brasil
incrível. É o Candinho quem
descobre uma série de jogadores, vários de clubes pequenos
até, como o próprio Sílvio (goleiro do São Caetano) e o Alexandre (da Ponte Preta). Você
não precisa esperar eles irem
para times grandes para convocá-los. E nisso o trabalho do
Candinho ajuda muito."
(JCA)
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