DA REPORTAGEM LOCAL

O goleiro Júlio César foi a atração do esvaziado embarque da seleção para Guayaquil. Ele foi um dos quatro atletas que embarcaram no Rio para o Equador. O técnico Carlos Alberto Parreira e os demais jogadores foram de outros lugares para Guayaquil.
Quando chegou ontem ao aeroporto do Galeão, o flamenguista foi cercado por um batalhão de repórteres que queriam falar com ele sobre o incidente registrado na chegada do seu time após a goleada de 6 a 1 para o Atlético-MG.
Após brigar com torcedores, Júlio César diz temer por sua segurança. ""Estou com medo de sair na rua. Não sei o que pode acontecer", disse o goleiro, justificando sua reação por ter recebido um soco pelas costas e ter visto o pai do meia Zinho ser agredido.
""O torcedor tem todo direito de protestar, mas não pode agredir ninguém", afirmou ele, que disse não ter conseguido dormir.
Apesar disso, ele garantiu não temer que o incidente atrapalhe seu desempenho na seleção. ""A seleção é o outro lado da moeda. Aqui o ambiente é maravilhoso", disse Júlio César, que negou que vá sair do Flamengo.


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