O céu é o limite

Interlocutor de Juvenal Juvêncio afirma que o presidente do São Paulo tem a garantia de Fiorentina, Real Madrid e Milan de que pagam a multa rescisória do zagueiro Breno, estipulada em US$ 18 milhões. Mesmo assim, o dirigente acredita ser possível conseguir um valor superior. Por isso, passa poucas informações da negociação para o atleta, que poderia se acertar com um dos três e estragar o leilão. Oficialmente, só chegou para o beque a proposta da Fiorentina. Porém o jogador descarta atuar pelo clube.

Sem fronteiras. A polêmica do penta único chegou ao Fenerbahce (Turquia). O ex-são-paulino Lugano trocou provocações, na base da brincadeira, com seu técnico, o flamenguista Zico, que criticou em público o São Paulo.

Banho-maria. Advogados de Palmeiras e Thiago Neves conversam em tom cordial, mas a defesa do jogador lista argumentos para denunciar o clube na CBF e na Fifa.

Cardápio. A alegação é que o Palmeiras negociou com agente não credenciado pela Fifa, fez o pré-contrato antes do prazo legal e não avisou o Paraná, dono dos direitos.

Sobremesa. O Palmeiras diz ter carta do Paraná autorizando-o a negociar e que esse documento o libera para firmar pré-contrato. Assegura que não há assinatura de empresário no acordo e que, se alguém trabalhou com agente irregular, foi o meia.

Chocolate amargo. Torcedores com ingresso da promoção da Nestlé reclamaram de não se sentarem no meio da arquibancada para assistir a Palmeiras x Vasco. Os lugares agora pertencem à área VIP da Visa, que fez a Nestlé amargar a perda de 5.000 lugares no Parque Antarctica.


De gravata. O volante Moradei prestará depoimento a conselheiros corintianos que investigam o seu empréstimo. A partir da semana que vem, 11 pessoas serão ouvidas para esclarecer por que houve cobrança de R$ 520 mil, se o negócio era gratuito.

Vaia. Opositores e situacionistas corintianos reclamavam no Parque São Jorge de o marketing ser entregue ao são-paulino Nizan Guanaes.

Liberou. Lembram que Andrés Sanches criticava Alberto Dualib por ter em sua equipe são-paulino, palmeirense, e o santista Renato Duprat.

Politiquês. Habituado com o uso de metáforas do futebol na política, o chanceler Celso Amorim festejou na Suíça o termo G4 no Brasileiro. ""É a maior glória da política internacional: criar metáfora para o futebol", disse, após presidir reunião do G20, grupo dos países em desenvolvimento.

Funcionou. Ricardo Teixeira ouviu ontem na Fifa elogios de Beckenbauer por ter levado tantos políticos ao anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014.