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Treinador desdenha pressão da torcida rival
DA REPORTAGEM LOCAL
A vantagem que o Grêmio acredita ter por fazer o segundo jogo
das semifinais da Copa João Havelange contra o São Caetano em
Porto Alegre, amanhã, é desprezada pelo técnico Jair Picerni.
O treinador da equipe do ABC
paulista afirmou que para seus jogadores não existe nenhuma diferença entre jogar no Parque Antarctica, onde o clube tem mandado as suas partidas, e no estádio
Olímpico. O local é considerado
um alçapão pelos gremistas.
"O Parque Antarctica (estádio
do Palmeiras) é um campo neutro, e o estádio deles vai ser mais
ainda", disse Picerni.
Para sustentar o seu argumento,
o treinador usou os últimos resultados obtidos pelo São Caetano,
que eliminou o Fluminense no
Maracanã e o Palmeiras no Parque Antarctica.
"O equilíbrio emocional é um
dos pontos fortes do nosso time, e
já mostramos isso. Tenho certeza
de que não vamos sentir a pressão
da torcida do Grêmio", declarou.
Picerni e seus comandados ficaram irritados ao saber que os gaúchos consideraram a derrota por
3 a 2, anteontem, em São Paulo,
uma vitória. Os gremistas comemoraram o fato de precisarem
apenas de uma vitória por 1 a 0
para assegurar a vaga na final.
"Que alegria pode existir do outro lado? Eles perderam o jogo, e
quem está feliz é o São Caetano.
Vamos ver se vai ser fácil nos derrotar", afirmou Picerni.
Um empate classifica o time
paulista. Se perder por um gol de
diferença, mas fizer pelo menos
três, o São Caetano se classifica
para a decisão do torneio.
Uma vitória do Grêmio por 3 a 2
leva a disputa para os pênaltis.
"Eles precisam vencer o jogo,
por isso terão de atacar desde o
início. Podemos tirar proveito
dessa situação", declarou o goleiro Sílvio Luís.
Ele ignorou a folga dada ontem
pelo técnico aos titulares e decidiu
treinar com os reservas em uma
academia. "Para um goleiro, um
dia parado faz diferença", afirmou. Hoje pela manhã, a equipe
embarcará para Porto Alegre. Depois, fará um treinamento.
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