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Marketing aproxima os finalistas do Mundial-07
DA REPORTAGEM LOCAL
O Milan é reconhecidamente
um time que investe pesado em
marketing mundo afora, abrindo clínicas em outros países,
priorizando disputas internacionais, fazendo excursões, colocando versões em diversas
línguas em seu site. O Boca Juniors repete a fórmula nesse
quesito na América do Sul.
O clube argentino pôs sua
marca em avião, hotel e até cemitério. Manda muitos jogos
no interior do país. Contrata
vários atletas de outras nações
sul-americanas, o que o ajuda a
ampliar a sua popularidade no
continente -para o Mundial,
levou um paraguaio, um colombiano e dois uruguaios.
Na última conquista de Libertadores, o Boca já deu provas do poder de sua torcida fora
de seu país -chegou praticamente a dividir estádio com o
Libertad nas quartas-de-final.
No Japão, o Milan leva amplo
domínio sobre o time argentino, fruto de um trabalho que
ganhou força ainda nos anos
80, quando Silvio Berlusconi
assumiu o controle do clube e o
transformou em uma constelação de craques internacionais.
Ambos apostam muito em
vendas de camisas e produtos.
Se o Milan investe em marcas
fortes, como o número 22 usado por Kaká, na loja oficial do
Boca Juniors, um ponto turístico de Buenos Aires, os torcedores podem escolher número e
nome para colocar no uniforme
na hora de efetuar a compra.
O Boca desfruta na América
de grande popularidade também porque quase todos os
seus jogos são exibidos para vários países. A penetração da TV
argentina nos vizinhos de língua espanhola no continente é
grande. E o clube se esforça para seguir ligado a ídolos, como
Riquelme e Maradona.
(RBU)
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