São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 2010

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entrevista

Projeto Rio-16 convence Magnano

DA REPORTAGEM LOCAL

Ouro na Olimpíada de Atenas-2004, Ruben Magnano disse à Folha que foi convencido pelo projeto da confederação a aceitar o desafio de dirigir a seleção brasileira masculina de basquete. Cauteloso ao fazer prognósticos para o Mundial da Turquia, o técnico pretende morar em São Paulo e acompanhar de perto o campeonato nacional (NBB). (JEM)

 

FOLHA - Por que você escolheu o Brasil, país que nas últimas três edições não garantiu vaga para a Olimpíada no basquete?
RUBEN MAGNANO - Gostei muito do projeto brasileiro, porque tem como objetivo final uma medalha olímpica em 2016. Isso não quer dizer que não se busque resultados imediatos e uma projeção olímpica em 2012, mas é um plano de longo prazo.

FOLHA - Até onde a seleção brasileira pode chegar?
RUBEN MAGNANO - Acho que, em um primeiro momento, não podemos exagerar no otimismo. Não por temor, mas por cautela mesmo.

FOLHA - Mas qual é a sua previsão para o Mundial da Turquia?
MAGNANO - Na Copa América [em setembro de 2009], a seleção mostrou um estilo de jogo interessante. Acredito que estamos em condições de fazer um bom Mundial. Prefiro não falar em posição, até porque teremos adversários complicados.

FOLHA - Qual é a sua análise dos jogadores brasileiros?
MAGNANO - Acho que no Brasil há "matéria-prima" de qualidade. Mas é preciso um estudo maior para que a plataforma de atletas mais jovens se junte aos que já estão na equipe principal.

FOLHA - Você acompanha as partidas do NBB?
MAGNANO - A minha ida ao Brasil é para isso, ver os jogos do NBB. Além disso, quero manter contato e me familiarizar com toda a estrutura do basquete brasileiro. Em fevereiro, devo viajar [aos EUA] para conversar com os jogadores da NBA.


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