São Paulo, segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

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PRANCHETA DO PVC

PAULO VINICIUS COELHO - pvc@uol.com.br

Viva o incompetente!

COMO O ciclo de contratações anunciou, o Santos apresentou o melhor futebol da primeira rodada. Foi o único a cumprir o que as notícias da semana anunciaram e jogar com três atacantes, no 4-3-3 que só fugia à regra quando Zé Eduardo, pela esquerda, e Maykon Leite, pela direita, voltavam para marcar os laterais.
O 4-3-3 voltou há bom tempo no futebol europeu e deu vontade em Adilson Batista, que ensaiou fazer o mesmo no Cruzeiro vice- -campeão da Libertadores-2009. Queria Thiago Ribeiro aberto pela direita e Wagner pela esquerda. Mas sempre esbarrou nas características de seu elenco.
Como aconteceu com Tite. Durante a semana, Tite treinou com Jorge Henrique e Dentinho abertos, quase pontas. Contra a Portuguesa, Bruno César foi armador, atrás de Dentinho e Ronaldo, à frente de um triângulo de volantes composto por Ralf, Paulinho e Jucilei.
Não é necessariamente bom nem ruim jogar num 4-3-3 à moda anos 60. Bom é escalar os atletas para explorar o que fazem melhor.
É o que Adilson Batista anuncia fazer no Santos, candidato a melhor time do primeiro semestre pelo segundo ano seguido. Se valerá a pena no Paulistão ou se a goleada ante o Linense servirá como treino para a Libertadores, hipótese mais provável, o tempo dirá.
A fórmula do Paulistão é um prêmio aos incompetentes. Ano passado, Corinthians e Palmeiras não se classificaram entre os quatro. Então, a federação mudou o regulamento, que classifica os oito melhores para os mata-matas. Nas quartas e semifinais, eliminatória em um jogo só.
Se o Santos ganhar todos os jogos da primeira fase, pegará o oitavo em 24 de abril. Digamos, Santos x Palmeiras, jogo único. O pior dos grandes na estreia pode eliminar o melhor.

A INTER
Em quatro jogos, quatro vitórias. É a Inter de Leonardo, com Eto'o como atacante pela esquerda. Parece igual ao de Rafa Benítez, mas o meio ficou mais consistente, e Eto'o joga mais perto da área.

DE COSTAS
Lincoln reclama de ser armador central no 4-2-3-1 de Felipão. No Schalke, armava com dois atrás de si e jogava de frente para eles. Como Bruno César no Corinthians.


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