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São Paulo, quinta-feira, 17 de abril de 2003

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Teor genérico do texto preocupa confederações

DA REPORTAGEM LOCAL

O teor genérico do texto, aliado a falta de uma emenda para deixar claro que o projeto de lei se refere exclusivamente ao futebol, pode fazer do Estatuto do Torcedor um pesadelo para as modalidades olímpicas.
Os presidentes das confederações afirmam que o programa é utópico e crêem que uma série de itens não será cumprida. O artigo mais contestado diz respeito à realização de um sorteio aberto ao público, no mínimo 48 horas antes de cada rodada, para a definição dos árbitros das partidas.
A maioria das federações adota a escala técnica, designando seus melhores juízes para os principais confrontos, como as finais, e diz que o sorteio será prejudicial ao torcedor.
Após tanta reclamação, o Ministério do Esporte admitiu que pode acordar com o Executivo o veto a artigos do estatuto. E a questão do sorteio dos árbitros seria um deles, segundo a assessoria da pasta.
Outro ponto de discórdia é o item que obriga as entidades a divulgarem o regulamento e as tabelas das competições com 60 dias de antecedência.
"Na atual Superliga, publicamos a tabela com 30 dias de antecedência [o que foi tido como uma proeza]", disse Ary da Graça, presidente da Confederação Brasileira de Vôlei.
Em modalidades que não o futebol a definição dos participantes ocorre, às vezes, apenas dias antes do início do torneio, devido à falta de patrocínio.
Até o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, disse que algumas modalidades não têm como cumprir o estatuto. "Deve haver uma legislação para o futebol e outra para os demais esportes." (GR E MSK)


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